O alerta que presidente do CRF de Goiás faz para quem está se automedicando contra Covid-19

Profissional deu entrevista à rádios do estado nesta terça-feira (08) comentando o assunto

Caio Henrique Caio Henrique -

Em entrevista às rádios Brasil Central AM e RBC FM, realizada nesta terça-feira (08), a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Lorena Baía, fez diversos comentários sobre a medicação preventiva contra o novo coronavírus.

O posicionamento do conselho, representado pela profissional, foi bastante claro: não é recomendado o uso de qualquer medicamento, por conta própria, para se prevenir da doença.

De acordo com ela, a melhor forma de prevenir a contaminação segue sendo o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscara.

A presidente da entidade amparou o discurso na ausência de provas científicas de que algum dos medicamentos veiculados como possíveis ‘salvadores’ realmente funcionassem em humanos.

Este é o caso da cloroquina e da ivermectina, por exemplo.

Medicamentos originalmente designados para o tratamento de outras doenças que, ao apresentar possíveis sinais de melhora em testes de laboratório, começaram a ter uma demanda exacerbada.

Atitude, inclusive, que acabou prejudicando aqueles que realmente precisavam dos remédios para tratar outras doenças, já que os produtos ficaram em falta em grande parte das farmácias e tiveram um aumento substancial no valor de compra.

O assunto também trouxe à tona outra pauta importante sobre a questão: a automedicação.

Lorena citou uma pesquisa que, segundo ela, aponta que mais de 80% da população do Brasil admite serem adeptos do hábito, que pode ser muito prejudicial à saúde.

E a pandemia do novo coronavírus acabou incentivando o comportamento, já que o aumento da transmissão e o crescimento no número de casos fez com que as pessoas buscassem refúgio em quaisquer possíveis soluções que fossem oferecidas.

“Quem vai usar qualquer tipo de medicamento deve fazê-lo sob prescrição médica e sob as orientações de um farmacêutico, para que a pessoa possa extrair os melhores resultados terapêuticos”, afirmou a profissional.

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