Denúncia de castigos e torturas praticadas por freiras em Anápolis será investigada pela PC

Procedimento atende a pedido do Ministério Público de Goiás após colher relato de adolescente que esteve no local

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

A pedido da 17ª Promotoria de Anápolis, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) vai investigar as denúncias de uma garotinha de 14 anos que ficou três meses abrigada em um tradicional internato católico localizado na zona rural do município.

Ao Ministério Público de Goiás (MPGO), a menor narrou ter sofrido uma série de castigos e torturas por parte de freiras do Instituto Nossa Senhora do Rosário.

Ficar horas de joelhos dentro da capela ou em pé no pátio, dormir sentada em uma cadeira baixa e ingerir remédios sem ao menos saber o porquê do procedimento seriam exemplos de situações vividas pela adolescente no local.

Ocorrido no semestre passado, o caso foi registrado pela Polícia Civil como maus tratos, cuja pena, em casos de lesão corporal grave, costuma ser de até quatro anos de reclusão.

A reportagem do Portal 6 tentou, mas não conseguiu contato com a instituição para comentar as denúncias e a iniciativa do MPGO.

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