Advogado desatento está colhendo consequências após transmitir sexo em audiência

Gabriella Licia Gabriella Licia -

Um advogado peruano foi flagrado em pleno ato sexual com uma mulher durante o expediente e acabou se tornando alvo de investigação criminial, pois as cenas foram expostas nacionalmente enquanto acontecia uma audiência.

Héctor Cipriano Paredes Robles era o profissional responsável pela defesa do réu, que estava sendo acusado de participar de uma quadrilha de crime organizado. A discussão da audiência seria sobre a prisão preventiva do homem.

O tribunal responsável pela conferência fica localizado em Pichanaki, na região central peruana de Junin.

Com as câmeras ligadas, os advogados e o juiz John Chahua Torres iniciaram os diálogos, mas poucos minutos depois foi possível perceber que Héctor havia se esquecido de desligar a câmera dele.

Uma mulher aparece no escritório do advogado e os dois começam a se despir.

Completamente nú, o casal realiza o ato obceno perante as autoridades e toda rede nacional, pois a audiência estaria sendo transmitida ao vivo.

Uma funcionária, percebendo que se tratava da ligação de Héctor, imediatamente se pronunciou avisando de quem se tratava.

“Estamos testemunhando atos obscenos que representam uma violação da decência pública e são agravados pelo fato de estarem sendo registrados nacionalmente”, disse o magistrado John.

Penalização

Além de ser afastado do caso, o desatento advogado agora será investigado pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do país.

“Hector Paredes Robles foi totalmente identificado como o advogado que desrespeitou a dignidade deste tribunal, bem como dos outros advogados presentes e da profissão jurídica como um todo”, diz um comunicado divulgado pelo juiz.

“O juiz encarregado da audiência excluiu o advogado dos representantes da defesa e ordenou que um advogado de serviço o substituísse. Ele também determinou que o Ministério Público do Peru e a Ordem dos Advogados local devem ser informados para que possam tomar as medidas cabíveis”, pontuou a Suprema Corte regional.

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