Relembre outros casos em que pais ou padrastos foram acusados pelas mortes dos filhos

Cruéis, crimes chocaram o país pela forma em que ocorreram

Folhapress Folhapress -
(Foto: Reprodução)

O vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e sua namorada, a professora Monique Medeiros, foram presos nesta quinta-feira (8) no Rio acusados pela morte do menino Henry Borel, filho dela, aos 4 anos de idade.

Relembre casos anteriores de crianças por cujas mortes seus pais ou padrastos foram acusados.

CASO JOAQUIM

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A mãe Natália Ponte e o padrasto Guilherme Longo são acusados pela morte de Joaquim Ponte Marques aos 3 anos de idade em Ribeirão Preto (SP).

Longo responde por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou defesa, além de ocultação de cadáver. A acusação é de que ele tenha aplicado alta dose de insulina na criança, encontrada morta no rio Pardo, em Barretos (SP), em 2013. Preso em Tremembé (SP), Longo vai a julgamento em junho. Acusada de homicídio culposo, Natália está solta e ainda não teve o julgamento marcado.

CASO ISABELLA NARDONI

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Em 2008, a menina Isabella Nardoni foi encontrada caída, com parada cardiorrespiratória, no jardim do edifício de seu pai em São Paulo, aos 5 anos de idade. O pai, Alexandre Nardoni, e sua mulher, Anna Carolina Jatobá, foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Ambos negam o crime.

CASO BERNARDO

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Quatro pessoas responderam pelo caso que envolveu o assassinato de Bernardo Boldrini, aos 11 anos, ocorrido em Três Passos (RS), em 2014. O pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz responderam pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver (Leandro também por falsificação ideológica). Bernardo recebeu uma dose letal de medicamento e foi enterrado em uma cova vertical com soda cáustica e pedras. Em maio de 2014, a Lei Menino Bernardo, chamada também de Lei da Palmada, foi sancionada em sua homenagem.

CASO RHUAN

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Rhuan Maicon da Silva Castro foi morto e esquartejado em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal, quando tinha nove anos de idade. Confessaram o crime, ocorrido em 2019, a mãe da criança, Rosana Auri da Silva Cândido e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa. Cerca de um ano antes de sua morte, Rhuan tinha tido o pênis cortado pela própria mãe. O casal também é acusado de ocultação de cadáver e fraude processual. As duas vão a júri popular, mas ainda não há data para o julgamento.

CASO RAFAEL

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A dona de casa Alexandra Dougokenski confessou ter matado Rafael Winques, seu filho de 11 anos em Planalto (RS). Ela alegou ter dado remédio para acalmar o filho, matando-o sem querer -mas exames apontaram que ele havia sido estrangulado. O corpo foi encontrado em uma casa abandonada, enrolado em um lençol e dentro de uma caixa de papelão.

A mãe responderá em júri por homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), além de crimes conexos de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.

CASO EZRA

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A sul-africana Lee Ann Finck confessou ter matado seu filho, Ezra Lian, em setembro de 2015. O padrasto do menino, o tanzaniano Mzee Shabani, foi acusado de ocultação de cadáver. O corpo foi encontrado dentro de um freezer no apartamento da família em São Paulo (SP) e, dias depois, o casal e as duas filhas deixaram o Brasil. Shabani e Finck foram localizados na Tanzânia, presos e extraditados para o Brasil.

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