Leonardo Dutra: o atleta que representará Anápolis nas Olimpíadas de Tóquio

"Passei por vários obstáculos para chegar aqui e graças a Deus consegui realizar mais um sonho de moleque", disse antes de embarcar para o último amistoso

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Leonardo Dutra é atleta da Seleção Brasileira de Handebol. (Foto: Arquivo Pessoal)

A partir do próximo dia 23 de julho o mundo voltará as atenções para as Olimpíadas de Tóquio. Entre os mais de 300 atletas brasileiros que competirão nas mais diversas categorias está o anapolino Leonardo Dutra, de 24 anos.

Jogando profissionalmente há sete anos, ele deu os primeiros arremessos no handebol por incentivo da mãe no início da adolescência.

“Quando criança ela me levava nos jogos porque ela era atleta de handebol e desde então fui pegando gosto pelo esporte”, contou à reportagem do Portal 6 nesta quarta-feira (07), enquanto se preparava para embarcar à Alemanha, no último amistoso que a Seleção Brasileira de Handebol Masculino terá antes de viajar ao Japão.

Atualmente jogando por um time da Espanha, Leonardo sempre estudou em escola pública. Foi em uma delas, no antigo Colégio Estadual José Ludovico de Almeida, que ele teve a oportunidade de levar a paixão pelo esporte ainda mais a sério e em pouco tempo ingressar na modalidade profissional.

“Passei por vários obstáculos para chegar aqui e graças a Deus consegui realizar mais um sonho de moleque”, disse quando perguntado sobre a expectativa em participar da Olimpíada. “Sensação única e indescritível”, reforçou.

O primeiro duelo será contra a Noruega, no dia da estreia dos jogos olímpicos. O Brasil está em um grupo muito competitivo e terá como adversários na primeira fase algumas das principais seleções do mundo — a exemplo da França e Espanha. Uma das alegrias de Leonardo é saber que em Anápolis a torcida está grande.

“Minha família sempre está me acompanhando. Meus ex-professores e amigos também. Fico feliz por saber que tenho essas pessoas torcendo e mandando boas energias para mim”, comemora. Perguntado se se sente um representante de Anápolis nas olimpíadas, ele foi direto.

“Quero pensar que sim. Sempre estive levando o nome da cidade por onde passei e espero que Anápolis reconheça que tem um atleta internacional e agora olímpico”, afirmou.

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