Prefeitura de Anápolis anuncia novo projeto para obra inacabada da Câmara Municipal

Segundo a Administração, a decisão foi tomada com base em estudo de empresa especializada e tem a promessa de resolver o problema histórico

Da Redação Da Redação -
(Foto: Divulgação)

O prédio inacabado da Praça 31 de Julho, no Centro, onde seria seria construído a sede da Câmara Municipal, vai se tornar o mais novo Centro Administrativo da Prefeitura de Anápolis.

“São cerca de 6 mil metros quadrados de área construída, três pavimentos reservados para os setores administrativos e espaços, como sala multiuso e auditório com 408 lugares”, anunciou a Administração Municipal nesta segunda-feira (19).

“Diante do investimento de 7 milhões que já foram alocados pela gestão anterior, o prefeito Roberto Naves criou uma comissão para avaliar as possíveis soluções para a obra, por meio de estudos e laudos técnicos, a fim de preservar o erário público”, completou.

Marília Resende,  arquiteta responsável pela atualização da proposta de layout, explica que o Palácio Santana, que até recentemente era utilizado como gabinete dos vereadores, será demolido para ser o estacionamento do novo Centro Administrativo.

Já a parte da edificação, cujo visual se assemelha a uma pirâmide, foi redefinido e o que antes foi projetado para ser a plenário da Câmara Municipal, após as adequações, será um auditório. O lançamento das obras ocorre nesta terça-feira (19) dentro da programação do aniversário de Anápolis.

Para o prefeito Roberto Naves (PP), além de resolver o problema histórico desta obra que incomoda a população anapolina, em uma das avenidas principais da cidade, o novo prédio irá, ao longo do tempo, gerar economia aos cofres públicos.

“Hoje temos prédios alugados para adequar as secretarias, como a de Educação e a de Saúde, que atendem um público que é maior do que o de muitas cidades goianas. Com este novo Centro Administrativo, a economia em aluguel será grande e permanente”, avalia.

Em tempo

O antigo prédio da Câmara, que foi orçado em R$ 17 milhões, teve início em maio de 2014 e tinha previsão de entrega para 2016 – mesmo ano em que a obra foi totalmente paralisada. A pressão para a paralisação da obra ocorreu após relatórios de órgãos como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) e Ministério Público Estadual (MPGO) – por conta de incompatibilidade entre os projetos.

Na ocasião, havia 42,6% de obra concluída e já repassado R$ 7 milhões para a empresa responsável. Além da falta de padrão entre o projeto arquitetônico e os complementares, o que acabou levando a erros na obra, faltavam alvará de construção, licença ambiental, projeto do Corpo de Bombeiros, permissão da Celg (hoje Enel), entre outros.

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