Roberto explica porque instalar um novo Centro Administrativo no lugar do prédio da Câmara

Custos da empreitada ainda estão sendo levantados pela administração, mas prefeito garante que o município tem condições de fazer o investimento

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Roberto Naves fala sobre as obras do novo Centro Administrativo à imprensa. (Foto: Rafaella Soares / Portal 6)

O prefeito Roberto Naves (PP) assinou na manhã desta terça-feira (20) a autorização para as obras do novo Centro Administrativo, que ficará na Praça 31 de julho, no polêmico prédio inacabado da Câmara Municipal de Anápolis.

Em entrevista coletiva, o chefe do Executivo Municipal explicou que o espaço, que tem cerca de 4 mil m², será ampliada para 6 mil m² para ter espaço suficiente para as secretarias, Rápido, diretorias e os Zaps. O subsolo não poderá ser reaproveitado por segurança.

“Não no interessa quem começou. O que interessa é que aqui vamos ter um verdadeiro cartão postal, que vai justificar o investimento. Estamos em uma área bem localizada, de fácil acesso e teremos o novo Centro Administrativo. Dessa forma, o que gastarmos aqui, será abatido em alugueis. A economia será de cerca de R$ 100 mil por mês”, disse.

Questionado pelo Portal 6 sobre o valor da obra e de onde a quantia será retirada, o prefeito disse que a Administração Municipal tem condições de fazer o investimento, mas que os custos ainda não foram definidos.

“Para falar em valores, precisamos ter todos os projetos complementares, que ainda não estão prontos (…). Todos os projetos e custo devem ficar prontos em 60 dias. Depois vai ser publicada a licitação por 30 dias. Estamos trabalhando com margem de segurança de 180 dias.  O prazo de terminar é entre 12 e 18 meses. Então tudo pode chegar a 24 meses”, explicou.

Desperdício

Durante a solenidade de assinatura, várias autoridades políticas estavam presentes. Dentre elas, o atual presidente da Câmara Municipal, o vereador Leandro Ribeiro (PP).

Em um breve discurso, ele afirmou que o espaço foi motivo de muita vergonha e revelou que cerca de 20% a 30% dos R$ 7 milhões gastos na obra inicial do prédio da Casa de Leis serão desperdiçados.

Veja na íntegra a entrevista coletiva com o prefeito Roberto Naves

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