Bebê de Anápolis que teve mais de 70% do corpo queimado foi transferida para o HUGOL

Gravidade do caso é tamanha que a pequena precisou ser entubada. Cidade se mobilizou nas redes sociais para ajudar a família

Caio Henrique Caio Henrique -
(Foto: Reprodução)

Ganhou muita repercussão em Anápolis nos últimos dias a história de Helena Cristina, uma bebêzinha de apenas 1 ano de idade.

Ela sofreu reações de um medicamento que tomou para tratar convulsões, sintomas que sente desde os 5 meses, e precisou ser internada com urgência.

Isso porque o remédio afetou fortemente o funcionamento do sistema imunológico de Helena e as reações resultaram em 72% do corpinho queimado.

Ao Portal 6, o pai da garotinha, Hugo Cristiano, contou que eles moram na cidade já há 4 meses e que foram surpreendidos com toda a situação.

Quando deram entrada com a menor no hospital, os responsáveis descobriram que ela sofre da Síndrome de Stevens-Johnson, condição que se manifesta justamente após a ingestão de certos medicamentos em portadores da doença.

As reações causam, na maior parte dos casos, um processo de descamação da pele, que precisa ser tratado em unidades especializadas em queimaduras.

(Foto: Arquivo Pessoal)

E foi justamente esta necessidade que fez com que a família pedisse ajuda, para custear o tratamento nas unidades de saúde particulares.

Felizmente, Helena conseguiu, na noite de quarta-feira (15), uma transferência para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), na rede pública de saúde em Goiânia.

A condição da garotinha comoveu todo o município, que se engajou em uma mega corrente do bem para compartilhar a história e buscar ajuda de todas as formas.

À reportagem, o genitor da bebê contou ainda que, em apenas 24h, a família conseguiu o montante necessário para ajudar Helena.

“Encerramos as doações depois de um dia arrecadando o dinheiro e já conseguimos também o encaminhamento para o HUGOL”, comemorou o pai.

Apesar da boa notícia, Hugo Cristiano faz mais um pedido pedido às pessoas que tão rapidamente se propôs a ajudar.

“No momento, a Helena precisa muito de orações”, lembrou.

Até a manhã desta quinta-feira (16), ela se encontrava intubada na capital, ainda em estado grave de saúde.

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