Projeto apresentado na Alego quer garantir que pacientes tenham acompanhantes em exames ginecológicos

Se aprovada em segunda votação, e sancionada, a lei estenderia essa garantia a qualquer procedimento ginecológico, mesmo que a paciente não esteja sedada

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Paulo Trabalho é deputado estadual pelo PSL. (Foto: Divulgação/ Alego)

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em primeira votação nesta quinta-feira (21) um projeto de lei que garante o direito de pacientes serem atendidas por profissionais de saúde do sexo feminino para consultas médicas ginecológicas.

Essa medida ocorre quase uma semana após o ginecologista Nicodemos Júnior ser indiciado pela Polícia Civil por crimes sexuais em Anápolis e Abadiânia, sendo investigado por 57 denúncias somando ambas cidades.

Apresentado pelo deputado Paulo Trabalho (PSL), o PL nº 5796/19 justifica que o objetivo da proposta é proteger tanto o médico quanto a paciente de possíveis desconfianças ou abusos por qualquer uma das partes.

O texto também estabelece que a pessoa poderá levar uma acompanhante de confiança para o consultório.

A proposta assegura que haverá testemunhas em casos de abuso ou assédio, resguardando a vítima de se submeter a processos invasivos.

Se aprovada em segunda votação, e sancionada, a lei estenderia essa garantia a qualquer procedimento ginecológico, mesmo que a paciente não esteja sedada.

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