Goiás já tem esquema para confirmar a circulação da nova variante Omicrôn

Cepa sul-africana pode ser mais infecciosa e ter a capacidade de ''escapar" dos anticorpos gerados pelas vacinas contra Covid-19

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Estrutura do Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). (Foto: Divulgação / Governo de Goiás)

Com a recente confirmação do terceiro caso da nova variante Omicrôn em São Paulo (SP), nesta quarta-feira (01º),  autoridades de saúde temem pela possibilidade dela se espalhar para outros estados com velocidade.

Isso porque há indícios que a cepa seja mais infecciosa do que os outros tipos do vírus e possivelmente ter a capacidade de ”escapar” dos anticorpos gerados pelas vacinas contra Covid-19, conforme adiantado pelo infectologista Marcelo Daher.

Portal 6 buscou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para saber quais seriam as condições de identificar o genoma da Ômicron em testes laborais de possíveis infectados em Goiás.

A pasta pretende estimular os técnicos do Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) a fazerem uma “capacitação para começar o trabalho de análise para identificação das novas cepas”. Ainda não há uma data para o início dos treinamentos.

O Lacen possui equipamentos para identificar as variantes da Covid-19 e mantém estoque de insumos para os testes. O sequenciamento do vírus, no entanto, é feito em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Goiás também integra a Rede Genômica Nacional, que é responsável por fazer a análise de amostras encaminhadas para os centros de referências a cada 15 dias.

É uma estrutura que garante a identificação das cepas já conhecidas no Estado, além do monitoramento das variantes dominantes que estão em circulação no estado.

Com a palavra, a SES:

– O Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) já recebeu equipamentos para identificar cepas da Covid-19 e, gradativamente, recebe os insumos necessários para tal.

– Em breve, a equipe participará de capacitação para começar o trabalho de análise para identificação das novas cepas.

– No entanto, uma parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) tem garantido o sequenciamento semanal das amostras ao Estado. 

– Goiás também integra a Rede Genômica Nacional, que realiza a análise de amostras encaminhadas de 15 em 15 dias para os centros de referências. Essa estrutura tem garantido, em tempo hábil, a identificação das variantes já conhecidas no Estado.

– Dessa forma, Goiás tem dado respostas positivas sobre monitorar a população para saber qual ou quais são as cepas predominantes ou que possam vir a surgir no Estado. 

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade