Como será Anápolis em 2030?

Professor Marcos Professor Marcos -
(Foto: Samuel Sousa)

Hoje na Sessão Ordinária discutimos sobre o CONCIDADE, naquele momento fiz uma reflexão sobre a necessidade de otimizarmos o planejamento urbano para as próximas décadas. Após a fala em plenário fiquei pensando sobre como será Anápolis em 2030.

Outro dia num debate com jornalistas apontávamos como possíveis articulações urbanas e políticas poderiam ser interessantes para Anápolis. Já pensou numa UEG potente, valorizada e com recursos, administrando o Centro de Convenções, fazendo daquele local um grande polo de desenvolvimento, inovação e lócus do debate sobre ciência e tecnologia? Grandes universidades do país possuem seus centros de eventos.

Imaginaria as avenidas Engenheiro Portela e General Joaquim Inácio revitalizadas, com cafés, bombonieres, espaços com internet gratuita e grandes estacionamentos nas pontas para facilitar a circulação de pessoas e potencializar o comércio local?

E se nosso terminal rodoviário migrasse para um local mais acessível e confortável, fora do trânsito movimentado da Avenida Brasil, alojando-se com um shopping popular, distribuindo espaços comerciais, fomentando o microempresário local, com acessibilidade, estacionamentos amplos, gerando segurança, empregos e renda aos cidadãos.

E quem sabe um “Parque Ipiranga” em cada região, comtemplando o grande Recanto do Sol e a ponta sul no eixo Calixtópolis/ Vivian Parque. São olhares para o futuro, para 2030, mas que dependem de planejamento, diálogo e acompanhamento da expansão geográfica e populacional.

O IBGE apontou que ainda possuímos espaços subnormais, que até pouco tempo ainda chamávamos de favelas e que hoje denominamos popularmente “comunidades”. Os programas de pesquisa da UEG (TECCER) e da UniEvangélica (Ciências Ambientais) podem contribuir de maneira significativa para essas projeções, monitoramento de georreferenciamento do nosso desenvolvimento urbano, para nossas reflexões sejam consolidas nas próximas décadas garantindo a democratização das políticas públicas.

Marcos Carvalho é professor, psicólogo e servidor público federal. Atualmente vereador em Anápolis pelo Partido dos Trabalhadores. Escreve todas às terças-feiras. Siga-o no Instagram.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as visões do Portal 6.

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