Tecnologia invade igrejas goianas e doações por PIX ou QR Code se tornam rotina

Portal 6 conversou com frequentadores de diferentes templos em Goiás e resposta foi positiva: "muito prático"

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Paróquia São Francisco, em Anápolis, foi um dos templos que começaram a usar PIX e QR Code para receber doações. (Foto: Reprodução).

A tecnologia chegou às igrejas. Com a pandemia de Covid-19 e as restrições em cultos e missas, os templos religiosos precisaram se adaptar à nova realidade e, hoje em dia, doações por PIX e QR Code se tornaram parte da rotina.

Um líder religioso de Goiânia, que pediu ao Portal 6 para não ser identificado, chegou a apontar a introdução das tecnologias como “extremamente importante para a manutenção das doações e dízimo ao longo do período de restrições”. Consequentemente, um aumento no volume de doações.

Para se ter uma noção melhor de como isso se converteu para os fiéis, a reportagem conversou com frequentadores de diferentes igrejas sobre o ponto de vista deles a respeito dessa inovação. A visão geral foi positiva.

Marluce Pinheiro, vendedora de 55 anos em Goiânia, afirmou que ainda não usou do novo método de pagamento, mas vê a novidade com bons olhos.

“Eu nunca usei, mas meu marido já. Ele acha legal, muito prático, porque às vezes ele não está com dinheiro em mãos ou não deu tempo de sacar no caixa eletrônico e acaba facilitando”.

Frequentadora há cinco anos da Igreja Mundial do Poder de Deus no setor Central, ela explica que as tecnologias chegaram há pouco mais de um ano no local, complementando as outras formas de pagamento.

Ela explica que é um possibilidade a mais, já que antes usava-se somente as ‘maquininhas’ de débito ou crédito ou tinha de levar o dinheiro em mãos. “Agora as pessoas podem dizimar, fazer doações, ofertas, da forma que achar melhor”, ressaltou.

A estudante universitária Mariana Guimarães, de 21 anos, disse que na Igreja Batista Renascer, no setor Leste Vila Nova, a novidade também foi bem-vinda.

“Assim que acabou o isolamento social, começaram a incentivar mais, para não pegar em dinheiro. Aí colaram plaquinhas com o QR Code nas paredes da igreja”, relembrou a jovem.

Ela apontou que, além da questão da praticidade, a introdução dos novos métodos também é uma forma de autoproteção contra a Covid-19. “Sempre após os cultos tem a desinfecção, o pastor faz questão que todos saibam dos cuidados que ele toma”.

Frequentadora há sete anos da Paróquia São Francisco, no bairro Jundiaí em Anápolis, Márcia Soares apontou que a medida é uma forma das igrejas acompanharem a modernidade.

“Às vezes você quer ofertar e não tem como, está sem dinheiro. Aí com o PIX, já resolve lá na hora, você dá direto o que quer, não precisa estar com dinheiro físico”, disse a representante comercial de 46 anos.

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