Para assumir CCJ, Major Vitor Hugo deve desistir da disputa ao Governo de Goiás

Atual presidente, Bia Kicis deve migrar para o PL e ainda que não fosse cederia à vaga para o colega neste ano

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Vitor Hugo é aliado de Bolsonaro desde o início do mandato de ambos. (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Um acordo feito entre o então PSL e Arthur Lira na eleição para a Presidência da Câmara deve ser o fiel da balança na decisão do deputado federal Major Vitor Hugo para desistir da disputa ao Governo de Goiás pelo bolsonarismo.

A atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bia Kicis, deve migrar para o PL e ainda que não fosse já cederia à vaga para o colega neste ano.

No entanto, para assumir a cadeira, Vitor Hugo precisará permanecer no União Brasil, uma vez que o acordo foi feito com o partido. É do interesse de Bolsonaro manter um aliado considerado leal no comando da CCJ.

Presente

Quem sai ganhando com isso é Gustavo Mendanha, que fica livre para se filiar ao PL caso queira. Vale lembrar que Magda Mofatto, mandachuva da legenda em Goiás, é a maior interessada na filiação do ainda prefeito de Aparecida de Goiânia.

O pré-candidato deve levar consigo nomes para concorrer a deputado federal e ajudar na formação de chapa. É o que a empresária mais quer.

Terá que disputá-lo com o PSD, de Gilberto Kassab e Wilmar Rocha.

Licitação

Voltando ao Major Vitor Hugo, a emenda milionária que ele destinou a Anápolis deve mesmo viabilizar a construção da UPA Animal. A licitação vai ser providenciada pela Prefeitura. Não será a primeira do país, pois Mauá e Salvador foram as pioneiras.

E o viaduto?

Uma UPA Animal nunca esteve entre as prioridades mais urgentes demandadas ao deputado na cidade. O viaduto do Recanto do Sol, que ele e o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas disseram que iriam viabilizar, não deve sair neste governo. A solução terá de ser caseira – e cara.

Impasse

A saída de Sebastião Tejota do TCE para liberar a cadeira para o presidente da Alego, Lissauer Vieira, também não foi viabilizada.

Para ocorrer, alguém do TCM teria de se aposentar para ceder espaço ao vice-governador Lincoln Tejota. Mesmo sob pressão, o conselheiro Valcenôr Braz já disse que não sai.

Nota 10

Ao “Chega pra cá”, da veterana Cileide Alves. O programa de entrevistas é leve e as perguntas sem cerimônias, como deve ser.

Nota Zero

Para a SME de Goiânia. Quase 108 mil alunos podem ficar sem assistir qualquer tipo de aula por conta da greve iniciada pelos professores. O percentual reivindicado pelo Sintego pode sim ser impraticável, mas a irredutibilidade da pasta e da gestão Rogério Cruz nitidamente só atrapalha.

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