Obras das primeiras indústrias em área de expansão do DAIA devem começar em maio

Codego estima entrega de terrenos para empresas já para o dia 15 do próximo mês, mas ainda não sabe quantos empregos serão gerados

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Área da Plataforma Logística Multimodal incorporada ao DAIA. (Foto: Divulgação)

As obras das primeiras empresas que se instalarão na área de expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) devem começar até o fim de maio.

De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), já há cinco companhias em estágio avançado no processo de cessão do terreno. A expectativa, segundo o diretor-técnico da autarquia, Fabiano Lopes de Mendonça, é repassar os espaços às indústrias em pouco mais de duas semanas.

“Nós pretendemos oficializar os primeiros termos de cessão até 15 de maio. Essas [empresas] já concluíram estudos de viabilidade econômico-financeira, que indicam que a empresa tem suporte financeiro para construir a indústria que propõem”, disse ao Portal 6.

“Acredito que até o final de maio, já temos obras começando e as empresas funcionando ano que vem. Até o fim do ano já não terá nenhuma área”, informou.

A expansão do DAIA se dará numa área de 1.131.622,96 metros quadrados, com 141 módulos, que pertencia à Plataforma Logística Multimodal. O decreto de transferência do terreno foi assinado no dia 28 de março deste ano.

Mendonça revelou que há 38 solicitações para instalação de indústrias em análise. O diretor está otimista para que todos os espaços sejam repassados em breve às empresas.

“Quando o projeto é aprovado, já podemos dar a ordem para a empresa iniciar a obra. [O estudo de viabilidade econômica-financeira é] 80% do caminho, com a documentação analisada e aporte financeiro”, concluiu o diretor.

Depois da entrega do terreno, basta o projeto arquitetônico ser aprovado para a instalação. A Codego, porém, não tem estimativa de quantos empregos serão gerados.

Perfil das empresas

Como boa parte das indústrias instaladas no DAIA, as empresas que pleiteiam terrenos na área de expansão são do ramo farmacêutico. Também há, porém, do setor químico, de engenharia civil, produção de pré-moldados e adubos.

“Vamos ter em torno de 40 [companhias na nova área]. As farmacêuticas pedem áreas muito grandes e geram muito empregos. São empresas grandes, consolidadas no mercado”, explicou.

Por fim, Fabiano conta que as obras de água e esgoto já foram iniciadas e estão previstas para serem entregues em 60 dias.

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