Após deixar sala de aula, Rosana Sahium surpreende na produção de bolsas de crochê

"É como se fosse uma obra de arte. Você faz pelo prazer de fazer, pelo prazer de criar", disse a ex-primeira dama em entrevista ao Portal 6

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Com o início da pandemia, Rosana Sahium começou a se dedicar ao artesanato. (Foto: Portal 6: Isabella Valverde)

Desde cedo, a ex-primeira dama de Anápolis, Rosana Sahium, se dedica ao mundo acadêmico. Porém, o início da pandemia abriu uma nova porta que fez com que ela despertasse uma paixão ainda desconhecida pelo artesanato, mais especificamente pelo crochê.

Formada em pedagogia e com mestrado na área da educação, Rosane trabalhou por muito tempo como professora, abraçando também o trabalho voluntário e assistência social.

Em 2020, ela estava atuando em uma faculdade, até que o curso em que ministrava aulas acabou fechando e a pandemia da Covid-19 surgiu. Com o isolamento e afastada das salas, acabou se redescobrindo com o trabalho artesanal.

Mas se engana quem pensa que para ela o crochê é apenas uma fase. Sentada no sofá de casa, Rosana contou ao Portal 6 que, desde de que saiu não pretende mais voltar para a academia, pois agora está vivendo uma nova fase da vida.

Rodeada por várias bolsas que produziu com as próprias mãos, ela revela que as pessoas com quem convive mais proximamente ainda se surpreendem com o novo hobby.

“As pessoas que me conhecem, as pessoas da minha família, que conviveram mais de perto comigo, ficaram todas surpresas quando souberam que eu estava fazendo crochê. Diziam que não tinha nada a ver comigo”, relembrou.

Mesmo surpreendendo os entes mais queridos com a nova atividade, a ex-primeira dama só recebe apoio e vê as bolsas se tornarem objeto de desejo, situação que a inspira ainda mais a produzir peças diferentes e únicas.

Lembra Rosana, que a arte ainda está bastante relacionada ao “crochê da vovó”, mas as técnicas avançaram e convivem com uma verdadeira revolução no modo de fazer.

“Hoje, eu acho que tem um processo de valorização dos trabalhos manuais, do “handmade”, o feito por você mesmo, feito à mão. Exatamente por isso, porque valoriza o humano. Valoriza a pessoa que produz o produto, que faz a produção. Eu acho que valoriza a questão do meio ambiente, do não desperdício, da durabilidade”, acrescentou.

Ainda assim, segundo ela, o mercado manual ainda é tímido e caminha a passos lentos, buscando ainda uma posição. Mas isso não a desanima.

“É como se fosse uma obra de arte. Você faz pelo prazer de fazer, pelo prazer de criar. E fico muito feliz quando alguém valoriza, gosta e quer adquirir”, revelou.

“O legal do artesanato é exatamente isso, essa possibilidade de autoria, de criatividade, de empreendedorismo criativo. De trazer para a pessoa uma peça que é única”, disse.

As bolsas produzidas pela ex-primeira dama também fazem sucesso no perfil @rosanasahiumcroche do Instagram, rede social onde vende e recebe encomenda de peças. Rosana pretende, em breve, montar um desfile em parceria com lojas de vestuário. Será uma nova forma de mostrar o trabalho para ainda mais pessoas da cidade.

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