Formada corrente para ajudar família de bebê que teve 80% do corpo queimado a voltar para casa

Naturais de Rio Verde, pais do garoto deixaram tudo para trás para acompanhar criança em Goiânia e estão desempregados

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Após dois meses, João Lucas Silva Ferreira, de dois anos, foi liberado do Hugol, em Goiânia. (Foto: Reprodução).

O bebê João Lucas Silva Ferreira, de apenas dois anos, que teve 80% do corpo queimado após um acidente doméstico, recebeu alta do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), em Goiânia na última sexta-feira (27).

No entanto, mesmo com a boa notícia, os pais do garoto ainda passam por situação delicada, visto que eles estão desempregados e precisam de ajuda financeira para voltar à Rio Verde, no Sudoeste goiano, e pagar o tratamento do filho.

Ao Portal 6, a mãe do bebê, Beatriz Cristina de Souza Silva, explicou que a família passou todo esse período na capital goiana com o auxílio de doações e gestos caridosos.

“O valor do frete mais barato que a gente achou [para voltar para Rio Verde] estava custando R$ 1.450. Felizmente achamos um rapaz de lá que se ofereceu para pagar esse custo para nós”, destacou.

No entanto, essa é apenas a “ponta do iceberg”. João Lucas ainda precisa de uma roupa especial para ajudar no tratamento e proteger a pele, que ainda está muito sensível.

“Ele precisa de duas e cada uma custa R$ 540, além de três remédios e uma pomada. Isso porque ele ficou com uma ferida na cabeça, porque ficou muito tempo deitado e a gente precisa tratar”, detalhou Beatriz.

Após ser liberado, o garotinho de dois anos ainda terá que passar por um processo de recuperação e fortalecimento dos movimentos com fisioterapia, acompanhamento com cardiologista, além de realizar uma cirurgia.

“Ele está melhor, graças a Deus. Ele já está comendo, brincando e está doido para voltar para casa também”, pontuou a mãe da criança.

No entanto, os pais terão que lutar para achar um novo lar, visto que eles tiveram de devolver o imóvel onde moravam de aluguel ao proprietário quando deixaram Rio Verde.

“Vamos ter que ficar de favor na casa da minha cunhada até conseguimos um lugar pra morar. Eu queria muito que essa matéria chegasse até o prefeito de Rio Verde, para que eu possa ganhar uma casinha daquelas “Minha Casa, Minha Vida”.

“Tem muita pessoas que não precisam e ganham. Então eu queria muito que isso acontecesse, para que eu tivesse um lugar para cuidar do meu filho e sair do aluguel, porque estamos desempregados”, clamou Beatriz.

Para poder ajudar com depósitos, a mãe da criança disponibilizou a chave Pix (64) 98163-6138.

Já para entrar em contato diretamente com a família de João Lucas e oferecer outras formas de doação, o contato é (62) 9 9434-8257.

“Nós somos muito gratos a todo mundo que nos ajudou e agradecemos todo mundo que puder ajudar”, destacou a mãe de João Lucas.

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