Mulher denuncia que cachorrinho levado para morrer sem sofrimento foi abandonado em lixão

Animalzinho foi encontrado por veterinário e vídeo registrado no local é de cortar o coração

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Cachorrinho foi deixado preso em uma vala com cerca de cinco metros de profundidade, sem água e sem comida. (Foto: Reprodução)

Zilma da Silva Costa precisou ir até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência ao descobrir que o cachorrinho muito doente que ela havia entregado para morrer sem sofrimento tinha sido abandonado em um lixão sem água e comida, em Porangatu, município da região Norte de Goiás.

Segundo o Metrópoles, o pet foi diagnosticado com leishmaniose visceral canina. Ainda na segunda-feira (13), a cabeleireira alega ter levado o animalzinho para o Centro de Zoonoses da cidade.

Preferindo que o pequeno Rodolfo, nome dado ao cachorrinho, partisse de forma indolor do que continuasse vivendo sofrendo com fortes dores, a dona assinou um termo de eutanásia.

Porém, já no dia seguinte, na terça-feira (14), o bichinho de estimação teria sido encontrado por um veterinário em uma profunda vala, com cerca de cinco metros de profundidade, no aterro sanitário da cidade, sem conseguir sair e sob situação precária.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para ajudar no resgate. Ao ter um novo diagnóstico da doença, o cachorrinho foi acolhido e sacrificado sem sentir dor.

Um vídeo foi gravado no momento em que o bichinho foi encontrado. Assim que chegou em Zilda, ela ficou arrasada ao ver a situação em que Rodolfo foi deixado.

Além da proprietária, o deputado estadual Delegado Eduardo Prado também denunciou a situação com um ofício encaminhado para a Polícia Civil e um vídeo publicado nas redes.

Posicionamento da prefeitura 

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porangatu afirmou que o cachorro não chegou a ser registrado na Unidade de Vigilância em Zoonoses e a pasta não era responsável pelo abandono.

“Jamais uma unidade de saúde que zela pela saúde e proteção dos animais e que ao mesmo tempo incentiva denúncias de maus-tratos, prestaria a um papel desumano deste. Diante do fato, a UVZ se coloca à disposição das autoridades policiais competentes para esclarecimentos necessários das circunstâncias apresentadas e reforça o desejo de que seja feita justiça neste caso, identificando e punindo conforme a lei o verdadeiro(a) responsável por este crime”.

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