Inquérito que investiga influencer de Anápolis deve ficar pronto na próxima semana

Larissa Barbosa pode responder também por homofobia após pedido de comissão da OAB

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Influenciadora Larissa Rosa (Foto: Reprodução / Instagram)

O inquérito que investiga a influenciadora Larissa Barbosa pelas ofensas contra autistas e homossexuais deve ser concluído até o fim da próxima semana.

Ela já foi ouvida pela Polícia Civil no dia 21 de junho, em Anápolis, embora o caso siga na Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa com Deficiência (DEAPD) de Goiânia, uma vez que o vídeo que instigou a investigação foi gravado num shopping da capital.

As oitivas também incluíram pessoas que representam os movimentos LGBTQIA+ e também em defesa de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A investigação por crime de homofobia foi incluída no inquérito a pedido da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da subseção Anápolis.

Segundo o delegado Joaquim Adorno, praticamente todas as oitivas foram concluídas. “Agora falta a análise de tudo. Estamos dentro do prazo. É provável que até semana que vem tudo seja concluído e encaminhado para a Justiça”, disse.

Larissa pode responder, além de homofobia, pelo crime de praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência. Como as ofensas se deram em rede social, ela pode pegar até cinco anos de reclusão se for condenada.

‘Brincadeira’

Em depoimento no dia 21 de junho, a influencer alegou que as piadas que fez com pessoas com autismo, nas redes sociais, foi uma ‘brincadeira inconsciente’.

O caso ganhou repercussão depois que vídeos que ela publicou nos stories do Instagram vazaram. À Polícia Civil, ela lembrou que as publicações foram para um grupo fechado e alguém trouxe a público sem autorização.

A influenciadora repetiu os argumentos do pedido de desculpas nas redes sociais e afirmou que jamais teve intenção de discriminar.

Larissa reforçou que está arrependida e ainda lembrou que os stories que levaram à investigação criminal foram apagados imediatamente depois do vazamento.

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