Câmara fica em silêncio, mas vereadoras se manifestam sobre denúncias contra Edimilson do Mercado Serve Bem

Apenas uma delas não respondeu à reportagem. Caso foi tornado público nesta quarta-feira (27) pelo Portal 6

Pedro Hara Pedro Hara -
Agressões seguem repercutindo na política de Anápolis. (Foto: Ismael Vieira/Câmara de Anápolis)

As denúncias de agressão feitas pela esposa do vereador Edimilson Mercado Serve Bem (PV), que contou com pedido dela de medidas protetivas na Polícia Civil, também repercutiram na política de Anápolis.

O caso foi revelado nesta quarta-feira (27) pelo Portal 6. A apuração mostrou que ela procurou uma delegacia duas vezes neste mês para detalhar as agressões físicas e psicológicas que estaria sofrendo há pouco mais de um ano.

Além da Câmara Municipal como instituição, a reportagem também entrou em contato com as represetantes das mulheres no parlamento para comentarem o assunto.

É possível adiantar que a Casa não quis enviar nota e que ao menos uma das vereadoras não se pronunciaram.

Trícia Barreto (MDB) afirmou ao Portal 6 que “procura não julgar ninguém”, mas lembrou de um episódio em que se sentiu intimidada por Edmilson.

“Eu tive uma situação bem desgastante com ele na Câmara. Ele partiu para cima de mim com grosseria, vindo em cima, mas tinha muita gente em cima, então ficou só nisso”, recorda.

Segundo a emedebista, caso as agressões sejam confirmadas, o Legislativo Anapolino precisa tomar alguma atitude.

“É inadmissível um cara desse estar convivendo no nosso meio, trabalhando com projetos de lei, sendo agressor de mulher”.

Por meio de nota, Seliane da SOS (MDB) afirmou que a denúncia a deixou “completamente perplexa”.

“Em nenhum momento pude imaginar tal narrativa pela convivência que temos politicamente”, emendou,

A parlamentar promete ainda acompanhar o caso de perto e torce para que “Justiça seja feita e aplicada”.

Andreia Rezende (SD) afirmou que, no momento, ainda está se inteirando do caso, mas que pretende se manifestar assim que tiver mais informações sobre a denúncia.

Thais Souza (Progressistas) foi enfática ao dizer  que “não podemos aceitar crime contra as mulheres de forma alguma”.

Ela também espera ainda que  “as denúncias sejam devidamente apuradas pelas autoridades competentes e que se faça cumprir as leis”.

A vereadora Cleide Hilário (Republicanos), que exerce a função de Procuradora da Mulher na Câmara de Anápolis, também foi procurada, mas não quis se manifestar até o fechamento desta reportagem.

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