Força-tarefa vai analisar processos de presos provisórios para desafogar CPP

Outra medida para desafogar a unidade será a transferência de presos com mandados de prisão de outras comarcas

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Fachada da CPP, em Aparecida de Goiânia. (Foto: DGAP)

Entre os dias 19 e 23 de setembro a Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, vai receber mutirão composto por representantes da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (Seção Goiás).

A  proposta é analisar aproximadamente 1,2 mil processos de presos provisórios.

O anúncio foi feito na última quinta-feira (4), após reunião coordenada pelo supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Goiás (GMF-GO), desembargador Anderson Máximo, em conjunto com a juíza e coordenadora do GMF, Telma Aparecida Alves.

A DGAP já está realizando um levantamento do número de presos que não possuem guias de execução provisórias ou definitivas.

“Estamos alinhando ações urgentes que possam, de fato, minimizar a superlotação dentro da Casa de Prisão Provisória”, afirma Josimar Pires, diretor-geral de Administração Penitenciária. Hoje, a CPP abriga aproximadamente 2,3 mil custodiados, sendo que sua capacidade original é para 800 detentos.

 

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