Suspeitos de matar mulher na fornalha após pegá-la no Aeroporto de Goiânia vão a júri popular

Caso aconteceu há mais de dois anos e investigação apontou ex-amante como o mentor do crime

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Lilian de Oliveira (Foto: Reprodução)
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Os três envolvidos no crime que tirou a vida de Lilian de Oliveira, em fevereiro de 2020, vão a júri popular. A decisão foi tomada pela Justiça após um pedido feito pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).

As investigações do crime foram concluídas na segunda-feira (15), pela Polícia Civil. O assassinato foi encabeçado por um ex-amante da vítima, com quem ela teve uma filha de 07 anos. Além dele, outras duas pessoas também serão julgadas como cúmplices.

O mandante do crime é Jucelino Pinto Fonseca, que alegou ter se sentido traído por Lilian, após ela ter viajado à Colômbia para se encontrar com um novo namorado. Os dois também tinham problemas por conta do pagamento de pensão alimentícia.

Insatisfeito, o homem decidiu contratar os serviços de Ronaldo Ferreira para matá-la, oferecendo como pagamento o perdão de uma dívida de R$ 20 mil. Com a ajuda Cleonice, que era babá da filha do ex-casal, ele buscou a vítima no aeroporto alegando ser um taxista. Dali em diante, ela nunca mais foi vista.

Jucelino, Ronaldo e Cleonice foram acusados de homicídio qualificado por motivo torpe, sem chance de defesa da vítima, em crime cometido mediante promessa de recompensa e também por ocultação de cadáver.

O inquérito indicou que Lilian foi morta a marretadas. Segundo a investigação, uma das teses sobre o crime é que o corpo dela teria sido carbonizado ao ser jogado dentro da fornalha de um laticínio, em Santa Cruz de Goiás, mas os restos mortais da mulher não foram localizados.

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