Dois insights que tive e cinco lições que levo para a minha vida

Independente se você chegou onde queria somos eternos alunos

José Fernandes José Fernandes -
Foto: Ilustração

Nessa semana recebemos a visita na Câmara Municipal de Anápolis de alunos do colégio Virginio Santillo. A presença dos estudantes me deu dois insights (cliques).

Relembrei quando estudei na Escola Municipal Dep. José de Assis e também de conhecer um pouco mais da história de Virginio Santillo já que tenho o privilégio até hoje de trabalhar com a sua nora.

A curiosidade sobre o senhor Santillo é que foi pai de expoentes na política de expressão nacional como Henrique, Ademar e Romualdo. Dona Ruth, sua nora, trabalha comigo no IML. Disse que até hoje só presenciou uma única morte, que foi a do sogro. Vítima de infarto enquanto a família gozava de férias em praia no Espírito Santo. Soube precisar o dia e a hora do trágico acontecimento. Descreveu a dificuldade em trazer o corpo para Anápolis. O medo de avião foi um dos fatores que justificaram translado de carro.

Já a lembrança do colégio público que estudei, foram as dificuldades que tive naquela época. Elas não foram maiores do que o meu sonho de mudar a realidade de vida da minha família e conquistar minha profissão de médico. Saía a pé ou de bicicleta da invasão do Anápolis City, onde eu morava, e ia até o Bairro de Lourdes estudar.

Termos organização, saber o que se quer, desfazer as confusões mentais, ter fé em Deus são segredos para chegarmos a um futuro planejado. Mas quero destacar outro segredo que julgo muito relevante, e a visita daqueles estudantes essa semana na Câmara me despertou.

Esse segredo é a melhoria constante. É não parar de aprender. Entender que independente se você chegou onde queria somos eternos alunos.

Quero finalizar deixando como aplicação de vida cinco coisas que devemos nos livrar para atingirmos outro nível e nos tornarmos cada vez melhores:

1) Vitimismo: “dá certo para todo mundo, menos para mim”;

2) Comodidade: ambição para ser grato com o que tem, mas melhorarmos sempre;

3) Sentimento de “tanto faz”, mostrando desinteresse ou indecisão;

4) Perda de oportunidade por não entendê-las. Às vezes por termos mente limitada ou não ouvir conselhos;

5) O orgulho! O pior vilão.

É isso.

José Fernandes é médico (ortopedista e legista) e bacharel em direito. Atualmente vereador em Anápolis pelo MDB. Escreve todas às sextas-feiras. Siga-o no Instagram.

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