Filha da mulher que morreu após tumulto em frigorífico de Goiânia toma atitude após ataques

Yeda Batista foi pisoteada na confusão gerada pela promoção da “Picanha Mito”, do Frigorífico Goiás

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Yeda Batista morreu após confusão em frigorífico (Foto: Reprodução)

A filha de Yeda Batista, mulher que morreu aos 46 anos após o tumulto no Frigorifico Goiás no último domingo (02), precisou fechar o Instagram da mãe por conta de ataques e xingamentos que ela estava recebendo.

Segundo a moça, desde que o incidente aconteceu, as pessoas não param de deixar comentários ofensivos e políticos — como “morreu por ser gado”.

Yeda faleceu momentos depois de tentar comprar a “picanha do mito”, que estava sendo ofertada no açougue por R$ 22 no dia das eleições. O preço fazia alusão ao número de Bolsonaro nas urnas.

Durante o tumulto, a mulher teve uma das pernas prensada, que resultou em uma grave hemorragia. Ao G1, a filha da vítima relatou que sempre que sai uma reportagem sobre o assunto na TV, a mãe recebe uma enxurrada de ofensas nas redes sociais.

“A minha família está muito fragilizada. Ter que ler esses comentários é muito cruel com todos nós”, desabafa a moça. Além de ser chamada de “gado”, Yeda também recebeu mensagens como “a picanha do mito custou a sua vida”.

A filha de Yeda também relatou que o frigorifico não têm prestado nenhum apoio à família.

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