Em cinco anos, diferença de renda entre trabalhadores brancos e pretos cai em Goiás

Dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao estudo 'Desigualdades Sociais por Cor ou Raça'

Emilly Viana Emilly Viana -
Movimentação de pessoas nas ruas. (Foto: Tânia Rego / Agência Brasil)

A diferença de renda entre pessoas brancas e pretas supera R$ 800 em Goiás em 2021 R$ 193 a menos que há cinco anos, em 2017 Os dados constam no estudo ‘Desigualdades Sociais por Cor ou Raça’, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, em 2021, o rendimento médio do trabalho principal dos moradores goianos com 14 anos de idade ou mais foi de R$ 2.215. Quando avaliado por cor, o cenário expõe uma profunda desigualdade: enquanto a média de ganhos das pessoas de cor branca é de R$ 2.630, a de cor parda é de R$ 2.045 e a de cor preta é R$ 1.858.

É nas vagas de trabalhos formais que essa diferença se acentua. Nesta categoria, o rendimento das pessoas de cor branca é de R$ 3.043, enquanto as pessoas de cor preta ganham R$ 2.226. A diferença é de R$ 817.

De acordo com o estudo, 67% da população goiana era preta ou parda. Contudo, 76,6% dos 10% com menores rendimentos são pessoas destas cores, ou seja, os pretos e pardos possuem as rendas mais baixas no estado mesmo sendo maioria.

Na outra ponta, entre os 10% com maiores rendimentos, 52% são pessoas de cor preta ou parda. O percentual, contudo, cresceu nos últimos anos: eram 45,4% em 2018, 47,8% em 2019 e 46,3% em 2020.

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