Policial flagrado socando e arrastando advogado algemado em Goiânia é condenado; veja a pena

Ele era acusado do crime de tortura-castigo cometido em 21 de julho de 2021

Pedro Hara Pedro Hara -

Após denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), o primeiro-tenente da Polícia Militar (PM), Gilberto Borges da Costa, foi condenado a 02 anos de 08 meses de prisão, em regime aberto.

Ele era acusado do crime de tortura-castigo cometido contra o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, em 21 de julho de 2021, no Centro Comercial Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.

O militar também foi condenado à perda do cargo na corporação e não poderá exercer esse ofício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

Relembre o caso

Dias após discutir com um vigia de carros, Gilberto voltou ao mesmo lugar do desentendimento e agrediu o trabalhador com um tapa no rosto.

Administrador do centro comercial, Orcélio Ferreira Silvério foi conversar com o militar, mas acabou sendo agredido com tapas no rosto e no ombro, enquanto era revistado.

Diante da situação, testemunhas ligaram para Orcélio Ferreira Júnior, filho e advogado do agredido, informando sobre o ocorrido. Ao chegar no local, o defensor começou a gravar pelo celular a abordagem.

Soldado que acompanhava Gilberto, Diogenys Debran Siqueira, avisou que era proibido gravar.

Em seguida o próprio tenente foi até Orcélio Júnior e questionou quem ele era, de bate pronto a vítima respondeu que era advogado do vigia de carros e pediu a identificação do militar.

Insatisfeito com os questionamentos, o PM agarrou o rapaz pela gravata, o empurrou sobre um carro e começou a agredi-lo com socos.

Devido as agressões, o advogado desmaiou. Quando recobrou a consciência, estava sendo no chão sendo agredido com socos no rosto desferidos pelo tenente.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.