Pai que espancou motorista ao ver filho morto desabafa: “Todo mundo olhando e ninguém fazia nada”

Homem, que foi preso por tentativa de homicídio, negou que quisesse matar o responsável pelo acidente em Goiânia

Da Redação Da Redação -
Imagem mostra carro em cima do canteiro central. (Foto: Divulgação/DICT)

Dedilson de Oliveira Sousa, pai do pequeno Danilo Pignato, de apenas 08 anos, que foi morto em um grave acidente de trânsito em Goiânia, afirmou durante audiência de custódia que não tinha a intenção de tentar matar o motorista que atropelou o filho dele.

O pai, detido por ter atacado o condutor a pedradas, disse que todos os presentes apenas olharam a cena, mas ninguém fazia nada.

Ele justificou que o único objetivo da ação era impedir que o homem fugisse do local sem prestar socorro à criança. Todavia, logo que segurou o homem, eles acabaram entrando em luta corporal.

“Não tive [a intenção de matar]. Quando ele bateu em mim e eu caí no chão, já caí desmaiado também. Quando eu voltei, vi aquele homem indo embora. Se ele fosse embora, acabou tudo pra ele. E aí começou a luta corporal quando eu fui segurar ele. Todo mundo olhando, ninguém fazia nada, só eu. E meu filho lá no chão”, justificou.

Na audiência de custódia, o pai relatou ainda que, com o intuito de conter o motorista, deu uma pedrada na cabeça dele, mas não se recorda ao certo o que aconteceu a seguir.

“Dei uma pedrada e aí não lembro direito. Quando ele parou de correr, eu quietei porque minha intenção era a polícia pegar”, contou Dedilson.

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