Empresários de Aparecida avaliam positivamente projetos da Equatorial, mas com ressalva

Representantes dos polos indústrias querem relacionamento próximo com a comunidade e mais detalhes sobre investimentos

Emilly Viana Emilly Viana -
Vista aérea de polo industrial de Aparecida de Goiânia. (Foto: Divulgação / Prefeitura de Aparecida)

Os empresários das indústrias de Aparecida de Goiânia estão otimistas com a troca de comando da distribuição de energia em Goiás, mas exigem mais proximidade da Equatorial. A nova concessionária, que assumiu as operações da Enel nesta terça-feira (03), anunciou a construção de uma nova subestação na cidade.

A intenção é que a estrutura, chamada de Projeto Aparecida, atenda todas as empresas do polo e mais 50 mil consumidores, inclusive de bairros da capital. A construção faz parte de um plano de ação desenvolvido pela empresa para ser executado em 100 dias, com investimentos em outros municípios e parques industriais.

Ao Portal 6, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), Maione Padeiro, diz que inicialmente o empresariado ficou desconfiado com a troca, já que a Equatorial Maranhão estava entre as piores prestadoras do serviço no país no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Porém, com o anúncio da subestação, a classe passou a ver a concessionária com bons olhos.

“Estamos atentos, mas já ficamos otimista com esse anúncio. Falta, claro, eles nos chamarem para conversar e detalhar, pois soubemos pela imprensa. Contudo, só de mostrar que estão cientes da demanda e que há um plano inicial para tentar resolvê-la, já é um bom começo para a Equatorial aqui em Goiás”, avalia.

Nos últimos anos, os sete polos industriais da cidade sofreram com interrupções constantes na rede, o que levou a maioria dos empreendedores a recorrer aos geradores de energia para tentar reduzir o prejuízo. Os de menor porte, sem condições para alugar o reforço, já ficaram mais de 24 horas no escuro. Além disso, com a capacidade energética limitada, o segmento se viu diante da dificuldade de atrair novas empresas para o município.

Para Maione, o relacionamento entre a comunidade e a concessionária será fundamental na resolução dos problemas. “Com a Enel, tínhamos muita dificuldade com os canais de atendimento. Também não conseguimos falar diretamente com os executivos e explicar a nossa situação, que estava empacando o crescimento aparecidense. Então, é o mínimo que esperamos da Equatorial”, reivindica.

Além do projeto Aparecida, o cidade também fará parte dos beneficiados pelo Projeto Riviera, outra subestação prevista para os próximos 100 dias. A meta é atender parte da região metropolitana, como Goiânia e Senador Canedo.

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