Entenda por que o Conselho de Medicina proibiu médicos de atenderem em unidade de saúde de Goiânia

Decisão é válida por 60 dias, podendo ser prorrogada por mais tempo

Pedro Hara Pedro Hara -
Cais Vila Nova. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Os médicos que trabalham no Centro de Atenção Integral em Saúde Deputado João Natal, o Cais Vila Nova, em Goiânia, estão proibidos de atender a população no local.

Nesta quinta-feira (05), o Conselho Regional de Medicina (Cremego), determinou a interdição ética da unidade de saúde.

A decisão é válida por 60 dias, podendo ser prorrogada por mais tempo caso não haja a correção dos problemas estruturais detectados pelo órgão.

Segundo o Cremego, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, já havia sido alertada há algum tempo sobre as falhas encontradas.

“O Ministério Público Estadual e a Vigilância Sanitária também já tinham sido alertados sobre as falhas que comprometem a segurança e a qualidade do exercício da medicina na unidade”, informou o Cremego.

As falhas encontradas pelo Conselho foram as seguintes:

– Falta de cadastro da unidade no Cremego;

– Falta de diretor-técnico;

– Escala de médicos incompleta;

– Inadequação da estrutura física;

– Falta de medicamentos e materiais básicos;

– Ausência de diversos equipamentos indispensáveis à prestação de serviços médicos;

– Falta de Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde;

– Não possui Núcleo de Segurança do Paciente;

– Na área de repouso médico, faltam roupas de cama, chuveiro, pia e sanitário;

– Em consultórios, faltam cadeiras para médicos e pacientes;

– Faltam lençóis nas macas.

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