Ministério da Justiça cria canal para receber informação sobre vândalos

Manifestantes bolsonaristas com pedidos antidemocráticos invadiram áreas do Congresso, do Planalto e do STF e vandalizaram o local

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Golpistas vandalizam o Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)Ministério da Justiça cria canal para receber informação sobre vândalos
Golpistas vandalizam o Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

RAQUEL LOPES
BRASÍLIA, DF (FLHAPRESS) – O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou um canal de comunicação para receber informações sobre terroristas que participaram dos atos neste domingo (8).

As pessoas podem mandar informações para o e-mail [email protected]. “Qualquer informação ou pista é bem-vinda”, disse em nota.

Manifestantes bolsonaristas com pedidos antidemocráticos entraram na Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo (8), invadiram áreas do Congresso, do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal), e entraram em confronto com a PM.

As forças de segurança conseguiram desocupar os prédios públicos invadidos na praça dos Três Poderes, usando para isso muitas bombas de efeito moral e spray de pimenta.

Os agentes começaram a ter êxito na operação por volta das 16h.

Helicópteros da Polícia Militar e da Polícia Federal também agiram, sobrevoando a praça e atirando bombas de gás.

A tropa de cavalaria também foi acionada, além de carros blindados.

O vandalismo contra as sedes dos Três Poderes levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a decretar a intervenção federal na área de segurança do Distrito Federal.

O petista disse que os invasores são verdadeiros vândalos e os chamou ainda de fascistas e nazistas.

Manifestantes golpistas entraram na Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo, invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF, espalharam atos de vandalismo em Brasília e entraram em confronto com a Polícia Militar.

A ação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorre uma semana após a posse de Lula, antecedida por atos antidemocráticos insuflados pela retórica golpista do ex-presidente no período eleitoral.

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