Marinho busca ampliar apelo bolsonarista no Senado com pauta econômica

Como deputado federal, Marinho foi o relator da reforma trabalhista na comissão especial que analisou o tema

Folhapress Folhapress -
O ex-ministro e senador eleito Rogério Marinho ao anunciar sua candidatura à presidência do Senado, em dezembro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Candidato à presidência do Senado pelo PL, Rogério Marinho busca ampliar o apoio para além da base e das pautas bolsonaristas. O ex-ministro se vale da bagagem como secretário especial de Previdência e Trabalho, além do papel como um dos articuladores das reformas trabalhista e da previdenciária.

“A minha candidatura também é pela preservação do legado econômico dos últimos seis anos”, sustenta.
Como deputado federal, Marinho foi o relator da reforma trabalhista na comissão especial que analisou o tema. Em 2019, foi nomeado secretário da Previdência e ajudou a destravar a reforma no Congresso Nacional.

Caso seja eleito presidente do Senado, ele sabe que terá de enfrentar dois temas centrais: a reforma tributária e a nova âncora fiscal.

Sobre a tributária, ele discorda da proposta que já está em tramitação no Congresso e deve ser aproveitada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Elas foram negociadas ao longo do mandato de Jair Bolsonaro (PL) pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes, com quem Marinho antagonizou em alguns momentos da gestão.

O candidato à presidência do Senado defende a unificação do PIS e do Cofins em um primeiro momento, deixando o IVA, que unificaria impostos estaduais, e mudanças no imposto de renda para o médio prazo.

Sobre a âncora fiscal, ele vê espaço para flexibilizar o teto para investimentos em casos de receitas extraordinárias ou fundos setoriais.

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