Auditor fiscal e mãe foram mortos em crime supostamente arquitetado por parentes em Goiânia

Conforme a polícia, homem teria tido ajuda do filho e da esposa, que era sobrinha da idosa

Da Redação Da Redação -
Imagem mostra José Eterno, preso pela Polícia Civil. (Foto: Divulgação/PCGO)

Uma família, composta por marido, esposa e um filho, supostamente arquitetou um crime com requintes de frieza e crueldade na quinta-feira (26), em apartamento localizado em plena Avenida Goiás, no Centro de Goiânia. As vítimas um auditor fiscal aposentado, Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos e a mãe dele, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85 anos.

O crime foi desvendado após o cadáver da idosa ter sido encontrado abandonado às margens da BR – 153, em Professor Jamil. Nesta sexta-feira (27), a polícia civil prendeu o suspeito, José Eterno de Andrade Filho – que teria confessado o crime. Conforme as investigações, ele teria tido ajuda do próprio filho e da esposa, que é sobrinha da idosa. Já a dupla foi presa em Minas Gerais (MG). Câmeras de segurança do prédio flagraram toda a movimentação.

Conforme o depoimento de José Eterno à polícia, o crime teria ocorrido em etapas. A ação começou no dia 15 de janeiro, quando a família teria ido à casa dos parentes para fazer uma visita despretensiosa.

Já no dia seguinte, prenderam Carlos em um dos cômodos do apartamento. Já Sebastiana, que é cadeirante, permaneceu no quarto dela.

Quatro dias depois, em 19 de janeiro, o auditor fiscal foi morto. Para desvencilhar do cadáver, o desceram pelo elevador em uma cadeira de rodas pelo elevador, o colocado em um carro. Conforme o suspeito, o corpo, que ainda não foi encontrado, foi abandonado em uma estrada entre as divisas de Minas Gerais e Goiás.

No dia 25 de janeiro, situação semelhante ocorreu com Sebastiana. Entretanto, o corpo foi encontrado com sinais de violência.

Foram furtados, carro, joias e dinheiro. Na prática, objetos foram colocados dentro de carrinho de supermercado e descidos pelo elevador. Conforme depoimento, o crime teria ocorrido para que a sobrinha quitasse dívidas com agiotas.

 

 

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