Mulher de 29 anos é presa fingindo ser estudante em escola nos EUA

Farsa passou a ser investigada após a mulher não ser capaz de esclarecer quem eram seus pais ou responsáveis legais

Folhapress Folhapress -
Colégio onde a mulher se matriculou. (Foto: Reprodução/CBS New York)

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Uma mulher de 29 anos foi presa após fingir ser uma adolescente para assistir às aulas em uma escola de Ensino Médio no estado norte-americano de Nova Jersey.

Na semana passada, a falsa estudante, identificada como Hyejeong Shin, se matriculou na New Brunswick High School usando documentos falsos e chegou a comparecer às aulas por quatro dias antes de ser expulsa, segundo o New Brunswick Today.

“Apresentando documentos falsos, uma mulher adulta que se passou por aluna conseguiu ser matriculada em nossa escola”, disse o superintendente Aubrey Johnson durante uma reunião do Conselho de Educação realizada no último dia 24.

“Ela esteve aqui por quatro dias antes de ser descoberta e impedida de entrar na instituição. Todas as autoridades competentes foram imediatamente notificadas e a pessoa em questão foi presa por fornecer documentação falsa”, acrescentou Johnson.

A farsa passou a ser investigada após a mulher não ser capaz de esclarecer quem eram seus pais ou responsáveis legais. Em seu último dia na escola antes de ser removida, ela foi interrogada por funcionários.

A golpista teria pedido para sair da escola, mas foi informada de que não poderia deixar o local porque era menor de idade, momento em que ela finalmente revelou que na verdade tinha 29 anos, segundo o New Brunswick Today.

Membros da comunidade estão preocupados com o motivo do crime. O distrito escolar pediu aos alunos que tiveram contato com ela para interromper suas comunicações com ela, e alguns estudantes ficaram preocupados com a possibilidade do caso estar relacionado ao aliciamento de jovens para o trabalho sexual, ainda de acordo com o jornal local.

O Conselho de Educação tentou amenizar a questão na reunião de 24 de janeiro, impedindo que alunos e pais falassem sobre o episódio no encontro. Os seis membros do conselho não responderam diretamente às alegações na reunião e, em votação unânime, aprovaram o relatório apresentado pelo superintendente e não voltaram a tocar no assunto.

“Eu estava na aula com essa mulher e conversei com ela, andei com ela e nunca esperei que isso acontecesse. Não saber que ela era uma mulher de 29 anos me fez questionar o quão segura estou neste prédio”, afirmou uma estudante ao jornal local.

Este não é o primeiro escândalo envolvendo a New Brunswick High School.

Em 2021, um estudante de 14 anos foi preso após ameaçar fazer um massacre na escola através de mensagens. Já em 2016, um adolescente de 17 anos foi condenado a cumprir pena de 60 dias em um centro de detenção juvenil por atacar outro aluno dentro da escola.

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