Operação cumpre mandados em Goiânia, Anápolis e outros quatro municípios por fraudes na fila do SUS

Delegacia Estadual de Combate à Corrupção descobriu que operadores da regulação recebiam até R$ 5 mil para passar pessoas na frente

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem mostra ação da Policia Civil em cumprimento de mandado. (Foto: Divulgação/PCGO)

A Polícia Civil cumpriu 22 mandados de prisão temporária, de busca e apreensão e de afastamento cautelar das funções públicas por conta de fraudes e corrupção no sistema de regulação médica estadual. Os mandados ocorreram em Goiânia, Anápolis, Damolândia, São Miguel do Araguaia e Teresina de Goiás.

Na prática, a Polícia Civil descobriu que pessoas estavam pagando a operadores do sistema de regulação da saúde até R$ 5 mil para que furassem a fila da regulação médica do SUS.

Os procedimentos mais comuns eram para realização de cirurgias eletivas, consultas médicas, exames e internações custeados pelo sistema público de saúde.

De quebra, a maioria dos casos se refere a procedimentos cirúrgicos para fins meramente estéticos. Suspeita-se que, só nos últimos seis meses, apenas um operador tenha feito mais de 1, 9 mil  inserções fraudulentas no sistema de regulação médica estadual, considerando que alguns operadores sequer são vinculados a Unidades de Saúde do Estado ou dos municípios.

Eles serão investigados por crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa.

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