Os detalhes da operação que prendeu advogados de Anápolis suspeitos de dar golpes em idosos

Somados, os valores executados em desfavor das vítimas, chegavam a R$ 500 mil

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem mostra celulares e objetos apreendidos. (Foto: Reprodução/PCGO)

A operação da Polícia Civil de Goiás juntamente com a do estado do Pará, que culminou nos mandados de busca e apreensão e mandados de prisão em desfavor de dois advogados de Anápolis na manhã desta quinta-feira (16), apresentou o balanço parcial das investigações.

Conforme a investigação, o grupo, de forma continuada e estruturada, realizava furtos por meio de fraudes em ações judiciais.

Estas “ações” eram voltadas para a execução de notas promissórias fraudulentas, sendo verificado que os advogados presos foram responsáveis por patrocinar 43 ações judiciais, nas quais constavam sete credores diversos e objetivavam a subtração dos valores creditados nas contas judiciais de 15 idosos – com idades que variam entre 51 e 110 anos de idade, tendo algumas destas já falecido. Essas características não eram por acaso. Os suspeitos acreditavam que esse tipo de vítima não buscariam as autoridades para denunciar o golpe.

Somados, os valores executados em desfavor das vítimas, chegavam a R$ 500 mil. Mas, por conta da ação da Polícia Civil, de fato, o grupo conseguiu subtrair cerca de R$ 120 mil.

A investigação policial realizada pelo GEIC/3ªDRP foi instruída por relatório técnico produzido pela Divisão de Inteligência Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, que é composta por equipe da Polícia Civil de Goiás.

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