Diferença de renda média mensal entre municípios de Goiás vai de R$ 95 até R$ 8 mil; saiba da sua cidade

Em tese, morador da cidade mais pobre teria que trabalhar quase oito anos para ganhar o valor mensal do habitante da cidade mais rica do estado

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Vista aérea de Goiânia. (Foto: Secom)

Mapa da Riqueza, estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que a desigualdade social não só aumentou, mas que é maior que o imaginado.

Conforme o levantamento, baseado na base de dados do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), o índice chegou, em 2020, a 0, 7068 – bem maior que o da Pnad Contínua, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou 0,6013. Vale ressaltar que quanto mais perto de 1, maior a desigualdade.

A renda média mensal dos moradores de Goiás é de R$ 1092,28 – a 11ª entre as capitais do país. Para saber a renda de cada município, clique aqui.

Entretanto, saindo da frieza dos números, no estado, a discrepância da renda média dos moradores dos municípios mais pobres com os mais ricos é abismal. Para se ter ideia, das 246 cidades de Goiás, somente os habitantes de 22 têm renda média acima de R$ 1 mil.

E a maioria puxada pelo agronegócio. Entre elas: Rio Verde, Goiânia, Chapadão do Céu, Quirinópolis, Jataí.

De quebra, outros 32 municípios, a população ganha menos de R$ 300 por mês. Como exemplo, estão: Nova Roma, Montividiu do Norte, Vila Boa e Alto Paraíso.

O município mais pobre de Goiás, conforme o Mapa da Riqueza da FGV, é Flores de Goiás – cujo rendimento médio mensal é de R$ 95,69.

Em tese, o morador de Flores de Goiás teria que trabalhar quase oito anos para receber o valor médio mensal do município mais rico do estado – Aporé. Conforme o estudo, o valor bate R$ 8.109,37.

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