Esteticista de Anápolis oferece técnica de reconstrução da aréola para vítimas de câncer de mama
Procedimento também é destinado para homens e mulheres transexuais que passaram pelo processo de mamoplastia


A experiência de 12 anos na área da micropigmentação de sobrancelhas levou a esteticista anapolina Damiana Gomes a utilizar das técnicas aprendidas na área, para ajudar mulheres que passaram pela retirada de parte dos seios em decorrência do câncer de mama.
Há quase 3 anos, a profissional oferece, no salão Damiana Gomes Beauty Studio, a técnica de reconstrução das aréolas, que consiste em uma espécie de aplicação de tinta na pele da região para corrigir possíveis falhas.
Além de ajudar as vítimas da doença, o procedimento também é destinado para homens e mulheres transexuais que passaram pelo processo de mamoplastia de aumento ou masculinizadora.
Ao Portal 6, a profissional conta que decidiu se aprofundar na técnica após escutar alguns depoimentos de clientes vítimas de câncer de mama.
De acordo com ela, muitas relatam estarem com a autoestima abalada após a perda da aréola e desconhecem um procedimento capaz de recuperá-la.
“Eu tive clientes que estavam passando pelo tratamento [contra o câncer] e a grande queixa delas é de não conseguirem se olhar no espelho. Algumas nem tiram o sutiã para nada por vergonha”, afirma.
Para Damiana, além de reconstruir as aréolas, o procedimento também serve para reconectar as vítimas à própria imagem.
Segundo ela, para muitos clientes, o método simboliza uma etapa de finalização do tratamento da doença ou de um procedimento estético.
“É muito gratificante quando elas olham e falam ‘Eu vou ter coragem de me olhar no espelho novamente e ficar sem sutiã’. O sentimento é até difícil de se explicar”, diz.
De acordo com ela, a próxima meta é disponibilizar uma técnica capaz de ajudar na cobertura de pessoas que tenham alguma cicatriz no corpo.
A expectativa é que o procedimento seja incorporado na clínica até meados de março ou abril deste ano.