Goiás é o segundo do país com maior diferença salarial entre homens e mulheres

Dado é do Dieese e aponta que salário médio feminino é de R$ 2.065 enquanto o masculino é R$ 2.960

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Imagem ilustrativa de professora em sala de aula. (Foto: Arquivo/Prefeitura de Anápolis).

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) revelou que as mulheres goianas recebem cerca de 30% a menos que os homens. O estado está no segundo lugar no que diz respeito à desigualdade entre as 27 unidades federativas – perdendo apenas para Mato Grosso, que é de 37%. Já na média nacional a diferença cai para 21%.

A pesquisa também aponta que há 1,6 milhão de mulheres com emprego em Goiás, 1,3 milhão fora da força de trabalho e 141 mil desocupadas. No entanto, 44,5% das mulheres ganham até um salário mínimo, sendo que, deste número, 48,5% são negras.

No âmbito do trabalho doméstico, nota-se que as mulheres ocupam 91% dos ocupados no setor no Brasil, enquanto ganham 20% a menos do que os homens. Na agropecuária, elas eram 19% dos ocupados e ganham 21% a menos. Já na educação, saúde e serviços sociais, representam 75% dos ocupados e ganham 32% a menos.

O Centro-Oeste é a região mais desigual, segundo dados da pesquisa, com Mato Grosso em primeiro lugar (-37%), Goiás em segundo e Mato Grosso do Sul em quarto na lista (-27%).

Confira as 10 primeiras posições dos estados em relação à disparidade de salários:

Mato Grosso (-37%)

Goiás (-30%)

Espírito Santo (-28%)

Paraná (-28%)

Mato Grosso do Sul (-27%)

Minas Gerais (-25%)

São Paulo (-24%)

Rio Grande do Sul (-24%)

Santa Catarina (-24%)

Rio de Janeiro (-19%)

 

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