Trânsito na Avenida Universitária se agrava após mudança da Faculdade Anhanguera

Além estudantes e professores, nova configuração também afetou a rotina de comerciantes e moradores de bairros populosos, como Recanto do Sol e Jaiara

Samuel Leão Samuel Leão -
Vista aérea Avenida Universitária. (Foto: Elvis Diovany/Portal 6)

Via que liga o Centro às regiões Norte e Nordeste de Anápolis, a Avenida Universitária passou por uma mudança drástica no fluxo. Após a recente transferência da Faculdade Anhanguera, em fevereiro deste ano, o vai e vem dos mais de sete mil alunos da instituição agravou ainda mais o trânsito, especialmente nas proximidades do Anashopping.

Um dos maiores imbróglios é que agora duas instituições de ensino superior (Anhanguera e UniEVANGÉLICA) têm menos de um quilômetro entre si, unindo a circulação de ambas. Além das comunidades acadêmicas, a nova configuração também afetou a rotina de moradores de bairros populosos, como Recanto do Sol e Jaiara, que precisam passar pela Universitária.

Assim, estão ocorrendo congestionamentos frequentes na parte superior da avenida, em especial entre às 18h e 19h, horário no qual as aulas começam e que ainda coincide com o fim de expediente de muitos trabalhadores. O Portal 6 esteve no local e colheu alguns relatos de quem tem vivenciado os problemas.

Estudante de design gráfico na UniEVANGÉLICA, Francisco Nascimento, lembrou que o congestionamento já ocorria, porém mudou de lugar e se intensificou. “Tenho visto muitos casos de alunos que pedem para justificar o atraso nas aulas por causa do trânsito. As salas de provas, por exemplo, que antes fechavam 19h, passaram a fechar às 19h30, para se adaptarem ao atrasos”, observou.

Comerciantes da Universitária também sentiram os efeitos da mudança. Um deles é Vanuza Periquito, proprietária do estabelecimento Lanches da Nuza, em frente ao Anashopping. “Às vezes o engarrafamento chega do sinal lá [em frente ao Colégio Couto Magalhães] em cima até aqui no shopping, travando tudo”, pontuou a empreendedora.

Luiz Eduardo Faria, aluno de medicina veterinária, se queixou da falta de acessibilidade para embarque e desembarque no local, o que acaba interrompendo o movimento. “Próximo ao shopping tá muito ruim, param carros, vans e ônibus para o povo descer e acaba enrolando. Segunda e terça-feira costumam ser os piores dias, às vezes até troco de rota”, revelou.

O que diz a CMTT

A Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) informou ao Portal 6 que está a par e acompanha de perto a situação. Segundo o diretor do órgão, Igor Lino Siqueira, medidas já foram tomadas pela autarquia da Prefeitura de Anápolis para atenuar os problemas.

“Aquele empreendimento [onde fica a Anhanguera] ainda está em construção e, para que ele consiga o Habite-se, será necessário o cumprimento de algumas medidas mitigadoras estabelecidas no Relatório de Impacto de Trânsito (RIT)”, explicou.

O engenheiro também afirmou que foram feitos estudos prévios pela CMTT, e que o empreendimento deverá fazer as adaptações para conseguir o alvará de funcionamento pleno. “Portanto, o final das obras deverá trazer mudanças na logística de acesso ao local e consequentemente aliviar o trânsito”.

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