Ação proposta no STF pode fazer deputada goiana ficar sem o cargo na Câmara dos Deputados

Partidos entraram na Justiça questionando o cálculo que é feito para a distribuição de vagas na Casa

Pedro Hara Pedro Hara -
Deputada Marussa Boldrin. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Eleita deputada federal em 2022 com 80.464 votos, a deputada federal Marussa Boldrin (MDB) corre o risco de ficar sem o cargo na Câmara dos Deputados.

Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento das chamadas “sobras eleitorais”.

A ação foi proposta pelos partidos Rede Sustentabilidade, Progressistas (PP), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Podemos e questiona o cálculo que é feito para a distribuição de vagas após a divisão do quociente eleitoral.

Caso o STF julgue a ação como procedente, Marussa Boldrin perderia o cargo para o ex-deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (Patriota).

Nas últimas eleições, Humberto Teófilo recebeu 37 mil votos, sendo o mais votado da sigla que representa.

Procurador-geral da República, Augusto Aras já se mostrou favorável a mudança do cálculo para a distribuição de vagas.

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