Operação que investigava fraudes no Ipasgo e no INGOH é rejeitada pela Justiça

Grupo era acusado de desviar R$ 50 milhões em recursos públicos, por meio de fraudes em tratamentos destinados a pacientes com câncer

Pedro Hara Pedro Hara -
Fachada do Ipasgo, em Goiânia. (Foto: Divulgação/Ipasgo)

A denúncia feita pela Ministério Público de Goiás (MPGO), no âmbito da Operação Metástase, que investigava fraudes ocorridas no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) e no Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH), foi rejeitada e arquivada pela Justiça.

Decisão foi da juíza Placidina Pires, da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados Por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores.

O grupo era acusado de desviar R$ 50 milhões em recursos públicos do Ipasgo, por meio de fraudes em tratamentos destinados a pacientes com câncer.

No decorrer da apuração, ficou constatado que a denúncia anônima recebida inicialmente foi realizada pelos próprios concorrentes do INGOH.

Assim, a magistrada encerrou a investigação por “vagueza dos fatos descritos na denúncia” e porque não houve o “fornecimento de dados mais detalhadas que lhes permitam buscar eventuais prontuários médicos ou documentos similares para eventualmente justificar os fatos atribuídos pelo Ministério Público”.

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