Clube de Tiro de Jataí suspende indefinidamente curso de tiro para crianças após recomendação do MP

Projeto para atiradores mirins gerou polêmica durante a semana devido aos recentes casos de ataques ocorridos em escolas e creches

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Crianças durante curso de atirador mirim ministrado pela empresa Hunter Jataí. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Após polêmica e recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO), o Clube de Caça e Tiro Hunter, de Jataí, anunciou nesta sexta-feira (14), por meio das redes sociais, a suspensão do “Projeto Hunter Atirador Mirim”, curso de tiro voltado para o público infantil.

Através da nota de esclarecimento, o estabelecimento destacou que a ação ficará temporariamente suspensa levando em consideração a orientação do MP e os recentes ataques em creches e escolas que vem causando temor em Goiás e nos demais territórios brasileiros.

“Devido aos recentes atos criminosos, que ocorreram após a realização do nosso projeto e que não possuem ligações entre si, atendendo à recomendação do Ministério Público, o projeto está suspenso por prazo indeterminado”, comunica a publicação.

Além disso, o clube de tiro reforçou que repudia qualquer tipo de violência e pontuou que também seguindo recomendações e pelo próprio bem estar dos envolvidos, retirou todas as postagens relacionadas ao projeto das redes sociais.

 

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As polêmicas envolvendo o estabelecimento tiveram início na última quarta-feira (12), quando imagens de crianças segurando airsoft (arma de pressão), começaram a chamar a atenção de internautas e dividiram opiniões.

“Preparando crianças para perpetuar as barbaridades que acontecem nas escolas de todo o país”, apontou um usuário.

Na época que o caso explodiu, o clube de tiro chegou a emitir um comunicado nas redes sociais em que afirmava que as imagens que estavam viralizando haviam sido registradas no dia 01º de abril deste ano e faziam parte de uma atividade recreativa que contava com autorização dos pais.

Mesmo com o esclarecimento, na quinta-feira (13) o MP recomendou que as atividades fossem suspensas, solicitando ainda que não realizem nenhuma outra ação semelhante envolvendo crianças e adolescentes menores de 14 anos.

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