Capital das feiras, Goiânia se destaca pela economia criativa

Feira Hippie é a mais expressiva entre as goianas, também considerada a maior feira ao ar livre da América Latina

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
(Foto: Divulgação/Feira das Minas)

Conhecida como a “capital das feiras”, Goiânia possui um evento ao ar livre todos os dias, em diversos bairros. São 95 feiras livres e outras 28 especiais cadastradas na Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec).

São diversos os produtos, desde alimentos, calçados, eletrônicos a artesanatos. Diante da variedade e dos preços acessíveis, goianos e até turistas enchem as bancas.

A Feira Hippie é a mais expressiva entre as goianas, também considerada a maior feira ao ar livre da América Latina. Com início na década de 70, quando alguns hippies se juntaram para vender artesanato no Parque Mutirama, hoje, a feira ocorre na Praça do Trabalhador e conta com mais de 5 mil barraquinhas, afirmou o presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, Waldivino Silva, ao Portal 6.

Toda edição recebe aproximadamente 40 mil visitantes de todo o Brasil e de países vizinhos. Na semana que antecede o Natal e o Ano Novo, o número salta para incríveis 100 mil. Assim, é possível encontrar obras de artistas plásticos de renome, mas, o foco atual é a moda.

De acordo com a Sedec, a Feira da Lua e a do Sol se destacam entre as feiras especiais que mais registram movimento. Já entre as livres estão a do setor Vila Nova, Nova Esperança e Vila União.

As feiras, além de sustentar milhares de famílias, propagam a cultura goiana e fortalecem o empreendedorismo. A Feira das Minas, fundada em 2018, estendeu estes objetivos ao público feminino.

“O rendimento médio entre homens e mulheres pode chegar a uma diferença de 73,9%. O número de desempregadas é 29% maior. A feira foi criada para diminuir essa lacuna e dar visibilidade às mulheres empreendedoras”, explica a fundadora, Pauline Arroyo.

O evento ocorre mensalmente em diferentes ambientes e recebe aproximadamente mil compradores, impactando mais de 120 mulheres e movimentando R$ 65 mil por edição.

“A feira é um meio importante para a circulação da economia local, além de ser uma forma para a flexibilidade de horários para quem está começando o pequeno negócio. Comprando de feiras, a gente compra de quem realmente precisa. Quando se compra do pequeno, estamos alimentando sonhos”, finaliza.

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