Mais de 2 mil casamentos homoafetivos foram celebrados em Goiás após garantia jurídica

Só em Goiânia, foram registrados mais de 1.700 matrimônios desde que STF começou a reconhecer a união de pessoas do mesmo sexo

Augusto Araújo Augusto Araújo -
(Foto: Divulgação/ CNJ)

Em 2013, foi publicada a resolução 175/13 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que proibia os cartórios a se negarem a oficializar a união de pessoas do mesmo sexo no Brasil.

Desde então, Goiás registrou 2.234 casamentos homoafetivos, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).

Esse dado torna o estado o 11º em número total de matrimônios e o 8º ao se considerar a proporcionalidade de acordo com a população.

Em Goiânia, foram reconhecidos 1.727 uniões desde 2011, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a reconhecer o casamento homoafetivo.

Dessa forma, segundo a Arpen, a cidade goiana é a quinta capital brasileira com o maior número de matrimônios entre pessoas do mesmo sexo.

No entanto, antes de 2013, as uniões civis homoafetivas eram estabelecidas por meio de decisões judiciais.

Apenas naquele ano que houve a regulação do casamento e a garantia de que o direito seria assegurado.

O primeiro matrimônio entre pessoas do mesmo sexo registrado em Goiás foi em dezembro de 2012, entre Michelle Almeida Generozo e Thaise Prudente.

Na época, a advogada do casal, Chyntia Barcellos, disse que o pedido delas foi negado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que encaminhou o caso para a 3ª Vara de Família de Família e Sucessões de Goiânia.

Assim, coube ao órgão autorizar a cerimônia e oficializar a união civil.

Já em 2023, de acordo com a Arpen, o estado já tinha registrado 144 casamentos até o mês de abril, sendo 73 entre mulheres e 71 entre homens.

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