Funcionário que recebeu descarga elétrica em restaurante de Anápolis recebe alta e precisa de ajuda

Mãe da vítima conversou com o Portal 6 e revelou as dificuldades que o filho enfrenta após o acidente

Davi Galvão Davi Galvão -
Vida do bartender sofreu uma reviravolta após o acidente. (Foto: Reprodução)

A vida do anapolino Witor Hugo, de 31 anos, sofreu uma grande reviravolta em janeiro deste ano, após sofrer um acidente. O bartender encontra-se em uma situação extremamente delicada, com a fala, visão e equilíbrio comprometidos. Para continuar o tratamento, necessita urgentemente do apoio da comunidade.

Ao Portal 6, Silvia Andreia, mãe da vítima, relembra o episódio que mudou para sempre a vida do filho. Na ocasião, ele estava no local de trabalho, um restaurante no Bairro Jundiaí, manuseando um freezer, que havia acabado de chegar no estabelecimento. No momento, como o ambiente estava passando por reformas, não havia clientes presentes.

Segundo ela, a gerência do local informou que, durante esse processo, Witor acabou sofrendo um choque elétrico, sendo socorrido pelos colegas de trabalho, que chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Silvia detalha que, no trajeto da ambulância que o levaria até o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), o filho sofreu três paradas cardíacas e entrou em coma, permanecendo internado por 33 dias.

A mãe conta que, após esse período, Witor voltou a morar com ela e o pai, mas devido a gravidade das sequelas, teve de voltar para cuidados hospitalares no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), onde ficou por mais um mês, sendo liberado no dia 11 de maio.

“Ele não consegue enxergar direito, não tem coordenação motora, não consegue andar, e não sente nada no pé esquerdo”, revela, de modo que o filho acabou por mais de 60 dias internado.

Como as custas dos tratamentos são muito altas, ela afirma que não está mais conseguindo arcar com tudo sozinha.

“Ele precisa de fisioterapia, e o SUS só cobre uma vez na semana, mas ele precisa de no mínimo quatro. A terapia ocupacional, fonoaudióloga, medicamentos também”, acrescenta.

Silvia também explica que o restaurante no qual o filho trabalhava ajudou no começo, mas que agora a questão está nas mãos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que deve analisar o caso para conceder a aposentadoria por invalidez.

Para ajudar, ela pede que a população de Anápolis, que tenha condições, realize doações a partir de qualquer valor, para o Pix (62) 99228-1259.

 

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