Anápolis pode ficar sem coleta de lixo caso ameaça se concretize
Coletores da Quebec Ambiental querem reajuste salarial e melhores condições de trabalho
Chegou ao limite a paciência dos 52 coletores de lixo em Anápolis.
Nesta sexta-feira (07), os profissionais decidiram cruzar os braços e iniciar uma greve que, se realmente for levada a diante, tende a aprofundar o cenário de precariedade urbana da cidade.
A Rápidas do Portal 6 apurou que entre as reivindicações dos trabalhadores estão a volta do pagamento de horas-extras, além do reajuste de salário.
Contratados pela Quebec Ambiental, que é a concessionária do serviço na cidade desde 2019, os vencimentos dos coletores não chegam a R$ 2 mil. Isso já incluindo adicional de insalubridade e vale transporte.
Os trabalhadores também sustentam que a empresa está colocando menos caminhões e coletores na ruas, consequentemente os obrigando a trabalhar mais em condições inadequadas.
Vale lembrar que Quebec recebe cerca de R$ 45 milhões para o serviço e gestão do aterro sanitário de Anápolis.
*Colaborou Augusto Araújo