Embraer pretende colocar carros voadores para circular em Goiânia

Ideia está sendo realizada pela startup Eve, subsidiária da empresa brasileira e que vem fechando acordos desde 2021 para projeto

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Carro voador da empresa Eve.
Carro voador da empresa Eve. (Foto: Divulgação/ Eve)

A existência de carros voadores deixou de ser um pensamento futurista, abandonou os papéis e está prestes a se tornar uma realidade em Goiânia e em outras cidades do Brasil. Pelo menos é o que pretende a startup Eve, que é subsidiária da Embraer –  uma das maiores desenvolvedoras de decolagem e pouso vertical (eVTOL).  

Para colocar o projeto em prática, a empresa vem fechando acordos, desde 2021, com diversas empresas de eVTOLs do mundo. A proposta é que, até 2026,  pequenos trajetos com o veículo aéreo possam ser feitos no Rio de Janeiro. 

No entanto, a startup ressalta que a capital carioca é apenas um começo e que pretende expandir as operações para Goiânia, São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Camboriú (SC), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA). 

Como funcionará o carro elétrico?

Apesar de ser categorizado como um carro, a estética do veículo se assemelha à de um helicóptero. A diferença, de acordo com a empresa, será os preços cobrados para o trajeto. Na prática, conforme anunciado pelos executivos, o veículo terá uma atuação semelhante aos aplicativos de corrida, com preços similares aos oferecidos na plataforma.  

Segundo a Eve, a ação será possível porque a aeronave será elétrica, o que propicia um custo até seis vezes menor do que o de um helicóptero. 

Ao todo, o veículo é composto por oito hélices, tem capacidade máxima de até cinco pessoas e será controlado por um piloto. No entanto, um projeto de transporte autônomo de até seis passageiros tem sido desenvolvido pela companhia.

Carro voador da empresa Eve. (Foto: Divulgação/ Eve)

Carro voador da empresa Eve. (Foto: Divulgação/ Eve)

A rapidez e agilidade é mais um ponto prometido pela organização. A expectativa é que percursos de 16 e 48 km sejam feitos em menos de 20 minutos – o que poderá ajudar a amenizar a intensidade de tráfego em grandes cidades. 

Embora o projeto esteja sendo desenvolvido, a startup ainda terá que lidar com algumas dificuldades relacionadas à legislação. Em um documento, a empresa afirmou que “governos, indústria e comunidades precisam começar a planejar anualmente a partir de hoje para que os benefícios sejam plenamente realizados”. 

De acordo com a empresa, apesar das aeronaves só serem lançadas em 2026, é necessário que haja um gerenciamento eficaz do tráfego aéreo, regulamentações comunitárias, tecnologias e infraestrutura para que as operações ocorram de forma segura.

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