Essas são as cidades goianas com maiores populações de quilombolas
Goiás está entre os estados com maior número de pessoas que se autodeclararam quilombolas no Censo 2022


Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quinta-feira (27), mostram que 64 cidades de Goiás tiveram ao menos uma pessoa autodeclarada quilombola.
O levantamento apontou que o território goiano possui um total de 30.387 quilombolas, o que garantiu a oitava posição entre o top 10 brasileiro. Bahia, Maranhão e Minas Gerais se posicionaram nos primeiros lugares.
As cidades que alavancaram o estado se concentram na região norte, como é o caso de Cavalcante – 5.473 quilombolas no município, 57,1% da população, ou seja, mais da metade do moradores.
O segundo lugar é ocupado por Flores de Goiás, com 2.476. Em seguida, figura Niquelândia – que registrou 1.946 -, Minaçu (1.688), Barro Alto (1.338), Cidade Ocidental (1.313), Uruaçu (1.306), Professor Jamil (1.215), Mineiros (1.210) e Teresina de Goiás (1.147).
Vale destacar que Aparecida teve 774 pessoas, enquanto Goiânia registrou 158 e, Anápolis, 60.
O termo ‘quilombola’ deriva de ‘remanescentes de comunidades quilombolas’, estabelecido na Constituição de 1988, e se refere a uma pessoa que possui laços históricos e ancestrais com uma comunidade de pessoas escravizadas fugitivas e a terra ocupada por ela.
Porém, quase 90% dos quilombolas (1,16 milhão) não moram nas áreas delimitadas, que abrigam somente 167 mil pessoas no Brasil.