Goiânia está entre as três melhores capitais para se morar, aponta pesquisa

Levantamento levou em conta áreas como saúde, educação, renda, moradia, água potável, tratamento do esgoto e diversas outras

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Vista aérea de Goiânia. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia)

Goiânia é uma das melhores capitais do Brasil para se morar, de acordo com o Instituto Cidades Sustentáveis. Isso porque o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) registrou a capital em terceiro lugar, atrás apenas de Brasília e São Paulo.

Para avaliar a qualidade de vida nas cidades, o índice conta com 100 indicadores temáticos que contemplam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Algumas das áreas analisadas são saúde, educação, renda, moradia, igualdade de cor e gênero, entre outras.

A partir de tais dados, o instituto determina uma pontuação de 0 a 100 para cada um dos objetivos. A média da capital goiana foi de 56,5.

Destaque

As melhores pontuações aconteceram nas ODS 14, 07 e 06, de proteção da vida marinha, energias renováveis e acessíveis e água potável e saneamento, respectivamente.

Embora Goiânia não tenha acesso ao mar, o indicador que foi avaliado diz respeito ao tratamento de esgoto antes de chegar ao mar, rios e córregos. Nesse caso, a capital registrou pontuação de 86,9.

A ODS 07 possui os indicadores de domicílios com acesso à energia elétrica e vulnerabilidade elétrica, ambos com nível alto, entre 60 e 79.

Quanto à ODS 06, Goiânia registrou bons resultados no que se refere às doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, população atendida com abastecimento de água, aqueles atendidos com esgotamento sanitário e índice de tratamento de esgoto.

Contudo, a avaliação considerou que o desenvolvimento de perda de água tratada na distribuição é médio – faixa de 50 a 59.

Satisfatório

Os objetivos que foram considerados satisfatoriamente cumpridos, na faixa dos 60 a 79, foram saúde de qualidade (ODS 03), trabalho digno e crescimento econômico (ODS 08), produção e consumo sustentáveis (ODS 12) e ação climática (ODS 13).

Como é necessário atingir o marco dos 70 para considerar um objetivo cumprido, os outros 10 ODS não foram alcançados na capital. Assim, Goiânia alcançou o nível médio, de 50 a 59, nas metas de erradicar a pobreza (ODS 01), educação de qualidade (ODS 04), reduzir as desigualdades (ODS 10) e cidades e comunidades sustentáveis (0DS 11).

Pontos de atenção

No que diz respeito à erradicação da fome (ODS 02) e paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16), a cidade não se posicionou bem, visto que atingiu o marco considerado baixo, de 40 a 49.

Porém, o IDSC apontou que os pontos que merecem atenção prioritária em Goiânia são: igualdade de gênero (ODS 05), indústria, inovação e infraestruturas (ODS 09), proteção à vida terrestre (ODS 15) e ainda parcerias para a implementação dos objetivos (ODS 17), uma vez que se enquadraram no marco ‘muito baixo’ – referente à faixa de 0 a 39.

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