Familiares que deixaram vítimas nos ‘campos de concentração’ também podem ser responsabilizados, pontua Vanderic

Delegado faz balanço da operação, que já fechou duas clínicas clandestinas e prendeu cinco pessoas

Caio Henrique Caio Henrique -
Delegado Manoel Vanderic. (Foto: Captura)

Após operações da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEAI) localizarem e desmantelarem clínicas clandestinas de Anápolis que abrigavam 93 pessoas, incluindo idosos e deficientes intelectuais, em condições insalubres e desumana, o delegado Manoel Vanderic informou quais serão os próximos passos da investigação.

Em vídeo, o titular da DEAI detalhou que o “trabalho da polícia agora é levantar outros elementos para tentar responsabilizar co-autores”.

Além disso, familiares que deixaram os pacientes nas respectivas clínicas, mantidas pelo casal de pastores Klaus Junior e Suelen Klaus, também poderão ser responsabilizados, caso seja identificada qualquer tipo de participação das famílias nos atos criminosos, que foram tipificados como “cárcere privado e tortura”.

Vanderic destacou também que, até o momento, seis prisões foram decretadas – sendo quatro delas referentes a funcionários dos locais e duas o próprio casal. Nesta quinta-feira (31), uma decisão judicial converteu a prisão deles em preventiva.

Vale ressaltar, porém, que o pastor segue foragido desde a eclosão da primeira ocorrência e com o mandado em aberto.

Diversos agentes envolvidos na mobilização e resgate dos pacientes das clínicas ficaram espantados com as condições dos locais, que chegaram a ser comparados com “campos de concentração” e o “Hospital de Barbacena”, pelo próprio delegado.

 

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