Reforma Tributária prejudica Anápolis e deputados do MDB endurecem o tom contra o texto

Atualmente, ela está em tramitação no Senado e a expectativa de Márcio Corrêa e Amilton Filho é de que ele sofra modificações antes de voltar para Câmara

Pedro Hara Pedro Hara -
Deputados Márcio Corrêa e Amilton Filho, ambos do MDB, criticaram o desenvolvimento econômico de Anápolis nos últimos dias. (Fotos: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e Sérgio Rocha/Alego)

Tanto em Goiânia, na Assembleia Legislativa (Alego), quanto em Brasília, na Câmara dos Deputados, parlamentares do MDB têm subido o tom contra a Reforma Tributária.

Atualmente, o texto está em tramitação no Senado e a expectativa de Márcio Corrêa e Amilton Filho é de que ele sofra modificações para não penalizar municípios como Anápolis.

Na formatação original, a Reforma Tributária tem potencial para gerar uma fuga de indústrias que não estejam em grandes centros consumidores.

O Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) existe por contar com incentivos fiscais concedidos pelo estado de Goiás ao longo das últimas décadas.

Vale lembrar que a união de forças de políticos do Amazonas fez com que a Zona Franca de Manaus ficasse fora do alcance da Reforma Tributária.

É algo que a bancada goiana de deputados federais ainda não fez para preservar o DAIA. Para que isso acontecesse, deputados estaduais daquele estado também entraram em campo.

Fala de Dominguinhos traz problemas para Roberto

A fala do presidente da Câmara de Anápolis, Domingos Paula (PV), o Dominguinhos, de que não participa de eventos da direita trouxe desconforto para o entorno de Roberto Naves (PP).

O prefeito, que já retornou da breve férias que tirou nos Estados Unidos, não quer deixar margem para críticas de bolsonaristas.

Pelo contrário, é um dos objetivos dele ser visto em Goiás como um nome do ex-presidente. Entrevistas como a do presidente da Câmara Municipal, aliado fidagal de Roberto, não o ajudam nessa difícil missão.

Inspirado em Iris Rezende, Rogério Cruz dá início aos mutirões 

Buscando popularidade para disputar a reeleição, Rogério Cruz (Republicanos) começa nesta semana com os mutirões na periferia de Goiânia. 

Serão sete edições do evento até maio de 2024.  Nesta segunda-feira (11), o prefeito vai despachar no Setor Morada do Sol, localizado na região Noroeste da capital. Justamente a que sempre votou em peso no ex-prefeito Iris Rezende.

Felipe Cecílio não desiste de ser o nome do MDB na capital

Após se reunir com o deputado federal Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, Felipe Cecílio terá um novo encontro com Daniel Vilela, presidente estadual da sigla. 

Em pauta, a necessidade do MDB ter um candidato próprio para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2024. 

Fontes ouvidas pela Rápidas disseram que o moço busca superar a falta de apoio dentro do partido para viabilizar o nome dele ao Paço Municipal.

No entanto, tanto MDB quanto União Brasil pretendem que a chapa seja encabeçada por Bruno Peixoto (UB) — com Ana Paula Rezende (MDB) na vice. 

Dança das cadeiras entre deputados estaduais pode ocorrer em breve

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2024, deputados que possuem pretensões políticas para o próximo pleito começam a se movimentar. 

De Itumbiara, Gugu Nader (Agir) pode estar de mudança para o MDB. Já em Aparecida de Goiânia, Veter Martins (Patriota) deve se filiar ao UB. 

Apesar de Vilmar Mariano (MDB) ser o favorito da base governista para disputar a reeleição em Aparecida, fontes ouvidas pela Rápidas disseram que Veter pode entrar na disputa. Só não garante contar com a bênção do governador Ronaldo Caiado (UB).

Nota 10

Para o barbeiro Jerônimo Cordeiro dos Santos, mais conhecido como ‘Tio Jerônimo’. O profissional que se especializou em corte infantil vem ganhando notoriedade ao atender crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Com cerca de 150 clientes fixos, Jerônimo é procurado por pais e mães de todo o estado.

Nota Zero

Para a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Antes eficiente, o serviço de cata-treco não é mais o mesmo de antigamente. 

Agora, quem solicita a funcionalidade oferecida pela companhia precisa mandar mensagem cobrando que o serviço seja realizado da maneira correta e por vezes o solicitante pode ficar sem resposta. 

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